A semana útil em Belo Horizonte termina nesta sexta-feira (26/11) com os três indicadores que aferem o comportamento da COVID-19 na cidade controlados. No entanto, o boletim epidemiológico constatou um salto nas ocupações de leitos de enfermaria e de terapia intensiva para pacientes com coronavírus.
Até houve uma queda de internação de pacientes na rede pública, uma vez que a ocupação caiu de 45,9% para 44,6% em hospitais da rede SUS. No entanto, mais leitos foram ocupados na rede privada, saindo de 22,4% de ocupação para 31,6%. Nessa quinta-feira (25/11), os leitos de terapia intensiva apresentavam um índice de 36,9% de ocupação, levando em conta as demandas das redes pública e privada de saúde. Já no informe desta sexta, houve um salto para 39,6%.
Até houve uma queda de internação de pacientes na rede pública, uma vez que a ocupação caiu de 45,9% para 44,6% em hospitais da rede SUS. No entanto, mais leitos foram ocupados na rede privada, saindo de 22,4% de ocupação para 31,6%.
Já em relação aos leitos de enfermaria, foi o contrário: houve aumento de internação na rede pública, que saiu de 61,6% para 68,6% de vagas preenchidas, enquanto que na rede privada o índice caiu de 25,2% para 23,2%.
No geral, 46,4% das unidades clínicas estão ocupadas na cidade, número que estava em 43,8% no boletim dessa quinta.
No geral, 46,4% das unidades clínicas estão ocupadas na cidade, número que estava em 43,8% no boletim dessa quinta.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) considera a situação como controlada com até 49,9% de ocupação. Entre 50% e 69,9%, é zona de alerta amarelo, visto como intermediário. O alerta máximo, representado pela cor vermelha, acontece de 70% para cima.
Assim como nos dois últimos dias, o índice de transmissão em BH se manteve em 0,94, ficando na fase de controle, representada pela cor verde.
Casos e mortes
Nas últimas 24 horas, Belo Horizonte registrou uma morte no boletim. Com isso, 7.016 pessoas perderam a vida por COVID-19 na capital. Também foram constatados mais 237 casos positivos de coronavírus. Com a atualização, 292.493 diagnósticos de COVID foram feitos na cidade.
Vacinação
BH registrou mais 19.200 aplicações de vacinas contra a doença. Foram administradas 759 de primeira dose, 15.053 de segunda e 3.324 de reforço. Também foram registradas 64 aplicações de dose única administrada pela Janssen.
A capital mineira já registrou 2.133.103 doses aplicadas como sendo a primeira, 1.813.307 com a segunda, 60.874 com a Janssen e 329.002 de reforço.
Com a atualização dos números, Belo Horizonte registra 83,6% da população com 12 anos ou mais com a primeira dose, enquanto o mesmo público-alvo, na faixa de 71,4%, já tomou as duas doses.
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Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.