Em meio às incertezas que rondam o carnaval belo-horizontino em 2022, 78% dos habitantes da cidade são contra a realização da festa popular em 2022. É o que aponta pesquisa de opinião do Instituto Opus, encomendada pelo Estado de Minas. Para 85% dos componentes do grupo que se opõe à folia, o fato de a pandemia de COVID-19 não ter terminado é preponderante.
Contra a rejeição de 78%, o índice de pessoas favoráveis ao carnaval em Belo Horizonte é de 19%. Indiferentes são 3%. Houve, ainda, 1% de abstenção.
Além da pandemia, outros motivos citados pelos contrários aos blocos e cortejos que tomam as ruas são o fato de não gostar de carnaval (8%), as aglomerações (3%), o alto custo (1%) e a vacinação insuficiente (1%).
Na ala favorável, a diversão (39%) foi a justificativa mais mencionada, mas a necessidade de dar fôlego à economia esteve presente nas respostas de 26%. Para outros 19%, a pandemia está suficientemente controlada para que haja permissão a eventos do tipo. Outros 7% creem que não há proibição capaz de conter a alegria dos foliões. Houve, ainda, 7% citando a necessidade de protocolos para liberar a festança.
No que tange à idade, cidadãos que têm entre 25 e 44 são donos da maior fatia de opiniões contrárias à folia: 85%. No grupo acima de 45 anos, a ideia de fazer a festa no próximo ano é refutada por 78%; entre os jovens, por 61%.
"As 300 entrevistas foram divididas proporcionalmente à população das regionais. Dentro das regionais, foram sorteados locais com probabilidade proporcional ao tamanho. Quanto maior a localidade, maior a chance de ser sorteada", explica Matheus Dias, diretor do Opus.
"Vamos investir o dinheiro do carnaval, eu autorizei o presidente da Belotur que invista o dinheiro do carnaval no evento posterior, não vamos guardar o dinheiro da cultura e dos eventos, vamos investir em cultura e evento. Mas, no carnaval, depois que veio a praia, depois que vem o réveillon e vir o carnaval é chamar o azar para o nosso lado. E eu não quero dar sopa para o azar", disse.
"A prefeitura dá, quando você vai passear na Lagoa da Pampulha, a Guarda Municipal, trânsito, cuidado, tudo que tiver de espontâneo é obrigação da prefeitura cuidar da população, ponto final, é isso. Não adianta, que a prefeitura não vai patrocinar carnaval, não vai patrocinar carnaval, não vai patrocinar nada", garantiu o prefeito.
Contra a rejeição de 78%, o índice de pessoas favoráveis ao carnaval em Belo Horizonte é de 19%. Indiferentes são 3%. Houve, ainda, 1% de abstenção.
Além da pandemia, outros motivos citados pelos contrários aos blocos e cortejos que tomam as ruas são o fato de não gostar de carnaval (8%), as aglomerações (3%), o alto custo (1%) e a vacinação insuficiente (1%).
Na ala favorável, a diversão (39%) foi a justificativa mais mencionada, mas a necessidade de dar fôlego à economia esteve presente nas respostas de 26%. Para outros 19%, a pandemia está suficientemente controlada para que haja permissão a eventos do tipo. Outros 7% creem que não há proibição capaz de conter a alegria dos foliões. Houve, ainda, 7% citando a necessidade de protocolos para liberar a festança.
Mulheres são majoritariamente contrárias
O levantamento aponta, ainda, que 86% das mulheres belo-horizontinas são contrárias ao carnaval. Entre os homens, o percentual de rejeição é de 68%.No que tange à idade, cidadãos que têm entre 25 e 44 são donos da maior fatia de opiniões contrárias à folia: 85%. No grupo acima de 45 anos, a ideia de fazer a festa no próximo ano é refutada por 78%; entre os jovens, por 61%.
A pesquisa
Para construir o levantamento, foram feitas entrevistas presenciais em todas as nove regionais de Belo Horizonte. Os dados foram coletados entre ontem e sexta-feira (27/11). A margem de erro é de 5,8%."As 300 entrevistas foram divididas proporcionalmente à população das regionais. Dentro das regionais, foram sorteados locais com probabilidade proporcional ao tamanho. Quanto maior a localidade, maior a chance de ser sorteada", explica Matheus Dias, diretor do Opus.
Kalil diz que PBH não vai patrocinar folia
No último dia 19, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que o poder Executivo municipal não vai subsidiar o evento. A pandemia de COVID-19 é, justamente, o motivo que receia o pessedista. A orientação já foi dada à Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur)."Vamos investir o dinheiro do carnaval, eu autorizei o presidente da Belotur que invista o dinheiro do carnaval no evento posterior, não vamos guardar o dinheiro da cultura e dos eventos, vamos investir em cultura e evento. Mas, no carnaval, depois que veio a praia, depois que vem o réveillon e vir o carnaval é chamar o azar para o nosso lado. E eu não quero dar sopa para o azar", disse.
"A prefeitura dá, quando você vai passear na Lagoa da Pampulha, a Guarda Municipal, trânsito, cuidado, tudo que tiver de espontâneo é obrigação da prefeitura cuidar da população, ponto final, é isso. Não adianta, que a prefeitura não vai patrocinar carnaval, não vai patrocinar carnaval, não vai patrocinar nada", garantiu o prefeito.