
Ao falar sobre a continuidade da suspensão da festa no município, ele disse que entendia que existem muitas pessoas que vivem de eventos, mas que o Carnaval especificamente seria desrespeitoso e de risco. "Vamos festejar o quê? As mortes por COVID? Não é o momento", disse.
Paulo Rocha explicou que durante o período mais crítico da pandemia, foi possível repassar verbas a pessoas ligadas ao setor de eventos por meio da Lei Aldir Blanc. O projeto que ele tem para o futuro, entretanto, é que nos anos seguintes haja festas de Carnaval por meio da iniciativa privada.
"Não acho que prefeitura tem que gastar dinheiro com Carnaval. O foco é a família", disse Rocha, depois de informar que, se depender dele, não haverá a festa nos quatro anos de seu mandato com verbas da prefeitura.
O prefeito ainda disse que o que gastaria com a comemoração, ainda que esta traga giro de dinheiro pela cidade, poderá ser investido em outros setores setores.
Em fevereiro, a cidade passou por uma crise, com falta de cilindros de oxigênio para tratamento de casos mais graves de pessoas com coronavírus. Em outubro deste ano, Paulo Rocha foi diagnosticado com a doença.