O prefeito Alexandre Kalil (PSD) voltou a falar, nesta terça-feira (30/11) sobre a possibilidade de haver carnaval em Belo Horizonte no ano que vem. Em entrevista aos jornalistas que acompanharam a visita dele a uma obra de um conjunto habitacional na Região Centro-Sul, ele lembrou dos riscos da festa durante a pandemia, mas entende que participar ou não de possíveis aglomerações é uma decisão individual.
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“Eu acho que esse cargo de juiz da população já deu. Todo mundo sabe o que está acontecendo, todo mundo lê jornal. O problema é juízo”, enfatizou o prefeito, que também lembrou o surgimento da nova cepa do coronavírus, a ômicron, que classificou como “perigo iminente”, embora, na avaliação dele, ainda não haja motivo para pânico.
“Quando eu disse dois meses atrás que não iria ter carnaval e que não era o momento, eu fui muito criticado. Agora está todo mundo voltando atrás, coisa que não gosto de fazer. Por princípio, eu gosto de ter uma posição firme e manter. Então, pra quê falaram tanto e meteram tanto o pau? Está aí todo mundo cancelando as festas”, afirmou Kalil.
Questionado sobre a possibilidade de clubes e casas de eventos realizarem festas de carnaval particulares, Alexandre Kalil foi enfático quanto à responsabilidade de cada um. “Conversamos, mas eu acredito que qualquer presidente de clube, ou de casas, ou evento, não vai querer patrocinar o risco da população. Temos que olhar. Agora, ninguém proíbe ninguém de sair de casa. Nem no auge da pandemia a prefeitura proibiu, ela pediu para que todo mundo ficasse em casa”, afirmou o prefeito.
Como o Estado de Minas mostrou no último domingo, uma pesquisa de opinião do Instituto Opus, encomendada pelo jornal, mostra que 78% dos moradores da cidade são contra a realização da festa popular. Para 85% dos que são contra a folia, o fato de a pandemia de COVID-19 não ter acabado é o principal fator. O índice de pessoas favoráveis ao carnaval de BH em 2022 é de 19%.
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