Em meio às preocupações com a nova cepa do novo coronavírus, chamada de Ômicron, as festas de fim de ano e carnaval acabaram perdendo o apoio de várias entidades e autoridades. Entre elas, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que já prometeu que a PBH não vai patrocinar os eventos. Quem também publicou uma nota contra a realização das festas foi o Sinmed, entidade que representa os médicos, que se manifestou contrário à folia neste momento.
Em conversa com o Estado de Minas, o diretor de Relações com acadêmicos do Sinmed-MG e vice-presidente da Federação Médica Brasileira (FMB), Fernando Luiz Mendonça, explicou porque as festas não podem ser realizadas.
“Ainda estamos na epidemia. Ela teve uma fase muito ruim, está numa fase melhor hoje, mas as próximas semanas, os próximos meses, estão incertos. A variante Ômicron apareceu há 6 dias e já está em 16 países em todo mundo. Um caso já está sendo investigado aqui em BH. Não adianta um estado, uma cidade, acreditar que a situação está resolvida. O vírus é perigoso e é incerto”, conta.
Ainda de acordo com Mendonça, a maior preocupação é alertar que o mundo ainda vive uma pandemia perigosa. “Por isso proclamamos não só nossos gestores, mas também a sociedade”, disse.
Ele ainda relembrou a importância da vacina contra a COVID, única forma eficaz de combater o vírus.
“A vacina é importante mas não dá 100% de cobertura para ninguém. O risco continua existindo. As medidas como higiene, uso de máscara e evitar aglomerações tem a grande eficácia de diminuir a contaminação do vírus. Ou seja, elas são essenciais”, diz.
“A vacina é importante mas não dá 100% de cobertura para ninguém. O risco continua existindo. As medidas como higiene, uso de máscara e evitar aglomerações tem a grande eficácia de diminuir a contaminação do vírus. Ou seja, elas são essenciais”, diz.
O médico também deixou um recado para os jovens. De acordo com ele, ao se colocarem em situações de risco, essas pessoas que se aglomeram estão colocando em risco não só elas, mas também as famílias, amigos e entes queridos.
Belo Horizonte
Mais cedo, o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), falou sobre o caso de uma mulher, recém-chegada do Congo, na África, que testou positivo para a COVID-19, na segunda-feira (29/11).
A situação alarma especialistas, já que o continente é foco da nova variante Ômicron, apontada como altamente transmissível pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Até o momento, no entanto, nenhum caso da variante foi identificado em Minas Gerais.
A situação alarma especialistas, já que o continente é foco da nova variante Ômicron, apontada como altamente transmissível pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Até o momento, no entanto, nenhum caso da variante foi identificado em Minas Gerais.
“O comitê não tá acompanhando só aqui não. Tá acompanhando o mundo inteiro. Na Europa, na África do Sul... Não tem nada diferente”, afirmou.
“Olha, eu não entendo, mas sei que vamos fazer o que for necessário. Estamos em cima para que isso não se prolifere em Belo Horizonte”, conta.
“Olha, eu não entendo, mas sei que vamos fazer o que for necessário. Estamos em cima para que isso não se prolifere em Belo Horizonte”, conta.
De acordo com a Prefeitura de BH, a mulher tem 33 anos e não é vacinada contra a doença.
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