Patos de Minas, no Alto Paranaíba, não terá eventos de réveillon e de carnaval bancados com dinheiro público. O prefeito Luís Eduardo Falcão (Podemos) afirmou que o futuro da pandemia é incerto.
Eventos privados, tanto de réveillon quanto de carnaval, poderão ser realizados, desde que haja permissão do governo estadual, através do Minas Consciente, na data de realização.
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Patos de Minas vive um recuo nos casos de COVID-19. A média móvel é de 0,71 infecções por dia. Esse é o menor índice desde janeiro/2021, quando o cálculo começou a ser divulgado pela prefeitura. A última morte pela doença ocorreu em 27 de outubro.
Estão previstos pelo menos quatro eventos privados de réveillon na cidade. Dois deles serão realizados no Parque de Exposições e no Centro de Convenções e Eventos do UNIPAM. Os demais tendem a ser promovidos em chácaras, fora do perímetro urbano.
Uma das festas mais tradicionais, promovida pelo Caiçaras Country Clube, não ocorrerá pelo segundo ano consecutivo. Os organizadores entenderam que ainda não existe segurança sanitária suficiente para grandes aglomerações.
Já para o carnaval, está previsto um grande evento particular no Parque de Exposições. A tradição de Patos de Minas com a festa popular brasileira se perdeu e nos últimos cinco anos não houve festividades.
Um bloco, que antes se apresentava em Rio Paranaíba, a cerca de 100 km, decidiu migrar-se para Patos de Minas, colocando a cidade na rota dos foliões em 2022.
Um bloco, que antes se apresentava em Rio Paranaíba, a cerca de 100 km, decidiu migrar-se para Patos de Minas, colocando a cidade na rota dos foliões em 2022.
Justificativas do prefeito
No vídeo, divulgado nesta terça-feira (30/11), o prefeito Luís Eduardo Falcão afirmou que a doença ainda é “desconhecida” e que as consequências das variantes são incertas. “A gente deve viver nossas vidas, mas ainda com atenção e cuidado” frisou ele.
Além da pandemia, o prefeito citou que o dinheiro público deve ser usado em áreas prioritárias, como a saúde, ao invés de festas, como carnaval e réveillon.
“Principalmente por acreditar no melhor uso do dinheiro público em áreas que realmente tragam retorno para a população, como na saúde” justificou.
“Principalmente por acreditar no melhor uso do dinheiro público em áreas que realmente tragam retorno para a população, como na saúde” justificou.