A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou nesta terça-feira (30/11), por meio de nota oficial, que 92% dos empregados trabalham normalmente mesmo com greve de funcionários anunciada nessa segunda-feira (29). Ainda segundo a empresa estatal, "não há qualquer prejuízo operacional em razão de paralisação convocada pelo (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Energética em Minas Gerais) Sindieletro".
O movimento foi deflagrado após assembleias ocorridas nos pontos do estado onde há expediente da estatal. Os funcionários questionam as atitudes de Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, em relação aos profissionais eletricitários e apontam, ainda, "desmonte" da companhia para facilitar a privatização.
Segundo o Sindieletro, os funcionários estão em campanha salarial e tentam renovar o acordo coletivo de trabalho. A entidade aponta insatisfação com a contraproposta apresentada pela direção. A empresa, contudo, afirma que uma sugestão de reajuste de 11% foi negada pelos representantes dos trabalhadores.
"A proposta da Cemig foi aceita por 13 dos 16 sindicatos que representam empregados da Companhia", também diz trecho do comunicado da empresa, que salienta uma possível negociação somente no âmbito judicial.
"A Cemig esclarece ainda que informou aos representantes do sindicato que toda e qualquer negociação será feita exclusivamente no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Há audiência marcada para a próxima quarta (1/12)".
"A Cemig esclarece ainda que informou aos representantes do sindicato que toda e qualquer negociação será feita exclusivamente no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Há audiência marcada para a próxima quarta (1/12)".
Ao fim do comunicado, a Cemig repudiou uma movimentação na sede da empresa em Belo Horizonte, que culminou em tumulto, vidro quebrado e troca de agressões entre seguranças e manifestantes. A estatal diz que registrou Boletim de Ocorrência (BO) a respeito do entrevero.
"Isso se deve em razão da invasão registrada no saguão da sede da Companhia na tarde de segunda (29), quando representantes do Sindieletro agrediram seguranças e promoveram atos de vandalismo. Uma liderança do Sindieletro chutou e quebrou uma porta de vidro. Eles estavam acompanhados de integrantes de movimentos sociais. Foi registrado Boletim de Ocorrência em razão desses fatos", conclui o comunicado.
Leia, abaixo, a íntegra do comunicado emitido nesta terça pela Cemig:
"A Cemig informa que mais de 92% dos empregados da Companhia trabalham normalmente em todas as regiões do Estado nesta terça-feira (30/11). Não há qualquer prejuízo operacional em razão de paralisação convocada pelo Sindieletro, que recusou reajuste superior a 11% sobre salários e benefícios oferecido pela Companhia a todos os seus empregados, além da manutenção de uma série de condições diferenciadas oferecidas a funcionários. A proposta da Cemig foi aceita por 13 dos 16 sindicatos que representam empregados da Companhia.
A Cemig esclarece ainda que informou aos representantes do sindicato que toda e qualquer negociação será feita exclusivamente no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Há audiência marcada para a próxima quarta (1/12).
Isso se deve em razão da invasão registrada no saguão da sede da Companhia na tarde de segunda (29), quando representantes do Sindieletro agrediram seguranças e promoveram atos de vandalismo. Uma liderança do Sindieletro chutou e quebrou uma porta de vidro. Eles estavam acompanhados de integrantes de movimentos sociais. Foi registrado Boletim de Ocorrência em razão desses fatos".