Belo Horizonte conectada com o futuro e preparada para chegar às 218 vilas, favelas e conjuntos habitacionais da capital. Com esse objetivo, que atende mais 372 mil pessoas, foi lançado, na tarde desta quinta-feira (2), o Programa de Inclusão Digital, que pretende, via Tecnologia da Informação (TI), gerar de emprego e renda.
"Tecnologia não é conforto, mas necessidade, principalmente em setores como educação, saúde e transporte", disse o prefeito Alexandre Kalil, durante entrevista coletiva. O programa ocorre por meio da Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel).
"Tecnologia não é conforto, mas necessidade, principalmente em setores como educação, saúde e transporte", disse o prefeito Alexandre Kalil, durante entrevista coletiva. O programa ocorre por meio da Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel).
Desse total, 45 mil aproximadamente são alunos da rede municipal de ensino. O investimento para a implantação do projeto será de R$ 44,6 milhões, com recursos da PBH. O programa, segundo a prefeitura, será importante na formação de novos talentos para trabalhar no setor de tecnologia da informação.
A implantação já começou e deve ocorrer até o fim de 2022, com a expansão de 735km de rede de fibra óptica e instalação de 2,1 mil novos pontos de wi-fi gratuito em 218 vilas e favelas. Ainda estão sendo implantados nove centros de referência em inclusão digital, um em cada regional da cidade, além da oferta de 15,7 mil novas vagas em cursos de formação e capacitação.
"O objetivo é criar o maior polo de formação de mão de obra digital do Brasil", destacou o diretor-presidente da Prodabel, Leandro Garcia.
"O objetivo é criar o maior polo de formação de mão de obra digital do Brasil", destacou o diretor-presidente da Prodabel, Leandro Garcia.
Uma novidade é que o programa também prevê a doação de computadores ou dispositivos móveis para os domicílios que não têm equipamentos de acesso à internet. “Trata-se de computadores ou tablets que foram doados para a PBH e que estão sendo recondicionados pela equipe da Diretoria de Inclusão Digital”, explicou Garcia.
“Vamos expandir a infraestrutura de wi-fi gratuito e ainda levar o ensino de programação para toda a rede municipal de ensino, além de formar profissionais qualificados para o crescente mercado de tecnologia da informação. Com o fomento às empresas do setor, promoveremos o desenvolvimento econômico local e faremos de Belo Horizonte o maior polo de mão de obra de TI do Brasil”, afirmou o presidente da Prodabel.
A Vila do Índio, na Região de Venda Nova, foi a primeira comunidade a receber o projeto, com instalação do wi-fi e a montagem de um telecentro.