O segundo dia da greve dos motoristas, deflagrada nessa quinta-feira (2/12) testou a paciência dos usuários do transporte público de Belo Horizonte.
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A vendedora Maria Eduarda Dias, que desceu do coletivo por volta de 9h em frente ao Shopping Estação, na Região de Venda Nova, reclama do trânsito lento e dos veículos extremamente lotados. "Vim espremida como numa lata de sardinha. E o meu trajeto, que normalmente dura 40 minutos, foi de mais de uma hora".
A BHTrans, que monitora a circulação dos ônibus com a greve, informou que, até às 5h da manhã, os quadros de ônibus estavam em branco e sem viagens programadas.
Das 478 viagens previstas para o período, só 74 foram feitas, ou seja, 15% do total.
A Estação Diamante, na Região do Barreiro, está fechada e, de acordo com a BHTrans, não tem previsão de reabertura.
Impasse
As 10h desta sexta, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) se reúnem em uma nova audiência de nova conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A expectativa é de que as duas partes cheguem a um acordo sobre as reivindicações do movimento grevista.
Até o momento, há um impasse. Os motoristas pedem reajuste salarial de 9% e correção dos vencimentos pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), pagamento do tíquete-alimentação no período de férias, intervalo máximo de 30 minutos entre as viagens, tíquete-alimentação de R$ 800, pagamento do tíquete no atestado, abono salarial 2019/2020, retirada da limitação do passe livre e elhoria no plano de saúde.
Até o momento, há um impasse. Os motoristas pedem reajuste salarial de 9% e correção dos vencimentos pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), pagamento do tíquete-alimentação no período de férias, intervalo máximo de 30 minutos entre as viagens, tíquete-alimentação de R$ 800, pagamento do tíquete no atestado, abono salarial 2019/2020, retirada da limitação do passe livre e elhoria no plano de saúde.
Alegando crise - arrecadação de R$ 64 milhões contra gastos de R$ 100 milhõe -, o Setra-BH apresentou uma contraproposta. A classe patronal ofereceu aumento de 9%, com início do pagamento em dezembro de 202, reajuste de 9% no valor do tíquete-alimentação, e acréscimo de 10% no adicional de função (quando o motorista dirige e cobra passagem).
A oferta foi rechaçada em assembleia pelos trabalhadores