A ocupação dos leitos de enfermaria para pacientes com COVID-19 chegou ao patamar de alerta nesta sexta (3/12) em Belo Horizonte, conforme o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura. O dado aumentou de 49,8% para 50,6% na comparação entre os dois últimos balanços.
A zona de alerta não era alcançada pelo parâmetro desde 23 de julho. Foram 133 dias e 89 boletins seguidos no nível de controle.
BH oferece, hoje, 496 vagas de enfermaria para a doença. Portanto, 251 pacientes estão internados atualmente nos hospitais públicos e privados com casos não graves da enfermidade.
Em 23 de julho, no entanto, o cenário da pandemia era bem diferente. Naquela data, das 1.448 camas de enfermaria para COVID-19 na capital 753 estavam em uso. Uma diferença de 502 internações.
Ainda assim, o panorama atual requer cuidados, sobretudo com a ameaça da variante Ômicron do novo coronavírus, uma cepa ainda com poucas evidências científicas sobre seu efeito nos vacinados e na transmissão.
Nesta sexta,
a prefeitura descartou o diagnóstico da Ômicron em uma mulher oriunda da África e internada em BH.
Certo é que BH tem dois indicadores na área de alerta, já que a transmissão do vírus está em 1,03, maior patamar desde 29 de outubro. Portanto, 103 pessoas se tornam vítimas da pandemia, em média, a cada 100 casos confirmados na cidade. A situação das UTIs é a única em controle: ocupação de 41,9%, inferior ao 45,3% anotado no balanço dessa quinta (2/12).
Casos, mortes e vacinação
Mais sete mortes foram confirmadas pela Prefeitura de BH nesta sexta. Agora, são 7.043 no total.
O consolidado de casos aumentou em 137, batendo a marca de 293.415: 925 em acompanhamento e 285.447 recuperados, além daqueles que não resistiram.
BH apresenta 83,7% de seu público-alvo da campanha de vacinação imunizado com a primeira dose. Ao mesmo tempo, 74,5% do mesmo grupo completou o esquema vacinal de duas doses.
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