A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quinta-feira (2/12), mandados de busca e apreensão em três empresas que oferecem a chamada prática veicular, modalidade de associação entre motoristas para cobrir gastos com acidentes, batidas e roubos.
Segundo a PF apurou, as associações investigadas, que funcionam em Belo Horizonte e Contagem, não são autorizadas a operar no mercado de seguros. No entanto, atuavam como seguradoras de veículos: comercializavam e desenvolviam operações de proteção veicular com recolhimentos prévios, caracterizados como se fossem prêmios de seguro, atividades exclusivas de sociedades seguradoras legalmente autorizadas.
A pena prevista para esse crime é de reclusão de até quatro anos e multa para quem fizer operar, sem a devida autorização, instituição financeira.
Foram recolhidos notas fiscais e documentos diversos. Em uma das empresas, um ex-presidiário condenado por tráfico de drogas era que comandava a operação.
Todas as associações investigadas ofereciam, por meio de massivas campanhas publicitárias em rádios e outdoors, “proteção automotiva” a um grupo indiscriminado e indistinto de pessoas, captando recursos sem a competente autorização para tal, atividade que configura prática comercial abusiva.