O medo do avanço da pandemia da COVID-19 no país com a chegada ao Brasil da variante ômicron (identificada pela primeira vez na África do Sul) levou a prefeitura de Diamantina, cidade histórica de Minas, situada na Região Central do estado, a suspender o Réveillon e o carnaval de 2022. A prefeitura da cidade de JK anunciou o cancelamento dos eventos por meio de nota oficial, divulgada no início da noite desta sexta-feira (3/12).
Diamantina sempre teve fama de promover um dos carnavais mais animados de Minas Gerais e, assim como todas as demais cidades brasileiras, não promoveu a festa em 2021, por causa da pandemia. Outras cidades históricas também podem suspender a festa de momo de 2022, em reunião marcada para o dia 10 de dezembro, para tratar do assunto.
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Eles estão isolados e a maioria está assintomática. A pasta informou ainda que sete casos da variante estão em investigação no país. Uma suspeita da doença em Belo Horizonte foi descartada.
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais marcou uma reunião para o próximo dia 10, em Ouro Preto, que terá como uma das questões em pauta a decisão sobre a promoção do carnaval de 2022, diante da chegada da variante ômicron ao Brasil.
A reunião da associação das cidades históricas para decidir sobre a realização do carnaval foi sugerida pela secretária de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Márcia Betânia de Oliveira Horta. Nesta sexta-feira, a Prefeitura de Diamantina antecipou a decisão, após encontro do prefeito Juscelino Roque com sua equipe, em que foi feita a avaliação dos riscos com a chegada da nova variante da COVID-19 no Brasil.
No comunicado sobre a suspensão do Réveillon e do carnaval, a prefeitura da cidade histórica argumenta que “todos os muitos esforços enviados no enfrentamento da pandemia de COVID-19 até aqui, o que posicionou Diamantina em lugar de destaque diante do controle dos impactos causados, não podem ser comprometidos nesse cenário de incertezas que pode desencadear ainda mais desgastes e maior sofrimento para nossa cidade e nosso povo”.
A prefeitura lembra que também levou em consideração que “eventos com potencial de promover grandes aglomerações e com evidente dificuldade de controle e manutenção das medidas sanitárias de segurança, especialmente o distanciamento entre as pessoas, tais quais carnaval, réveillon e shows de médio a grande porte, representam iminente risco à coletividade, na medida em que potencializam a transmissão do vírus e de sua variante”.
O Executivo Municipal esclarece ainda que “todos os pedidos de realização de eventos com shows que promovam potencial aglomeração de pessoas em ambientes que dificultem ou impeçam a fiscalização e a manutenção do distanciamento entre as pessoas, inclusive eventos e/ou locais privados, com alicerce nas razões acima apresentadas, serão temporariamente indeferidos”.