O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse, na noite deste domingo (5/12), que existiu uma espécie de "ditadura da medicina" durante seu governo, classificado como o mais rigoroso do Brasil na condução da pandemia do novo coronavírus.
Leia Mais
Braço político de Kalil, Adalclever se reúne com Lula: 'encontro de amigos'Kalil é aprovado por 74% dos belo-horizontinos, aponta levantamentoKalil diz que não vai discutir aumento enquanto houver greve de ônibus BH faz mais uma repescagem da dose de reforço para trabalhadores da saúdeCOVID: BH faz repescagem da segunda dose para adolescentes de 12 a 17 anosBebê de 4 meses é encontrada morta na cama da mãe"Existe sim uma ditadura da medicina. Existiu essa ditadura sim. Num determinado momento, era realmente o que eu acreditei. E, hoje, a gente sabe que estava certo. Mas, na época, nós não sabíamos, era uma loteria absoluta. Quem fala que sabia, não fala a verdade. Então tomamos o rumo absoluto da ciência", disse Kalil em entrevista à GloboNews.
O chefe do Executivo Municipal, no entanto, ponderou que o Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, a quem ouve antes de tomar decisões, não é formado apenas por cientistas. O grupo, ressaltou Kalil, inclui também outros representantes do poder público, que o teriam ajudado a "medir a água e o fubá".
"Dentro desse comitê, eu tive o secretário de planejamento, eu tinha Secretaria de Política Urbana, eu tinha a Segurança Pública e o próprio prefeito, que procurou medir a água e o fubá, como se diz aqui em Minas. Então, na verdade, existem dois momentos. Um momento fundamental, que foi: nós seguimos cegamente a ciência, abraçada com a virologia, que deu muito resultado. E, depois, nós entramos com um contraponto", afirmou o prefeito.