A terceira dose, ou dose de reforço, já vem sendo aplicada em boa parte da população brasileira. A medida tem por objetivo aumentar a eficiência da imunização contra a COVID-19. Um estudo publicado recentemente pelo MedRXiv - site que compila artigos científicos - na plataforma da Universidade de Yale, divulgado nesta terça-feira (7/12), trouxe novos dados para a comunidade científica a respeito da dose extra.
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O imunizante foi desenvolvido pelo laboratório chinês CanSino Biologics INC e, atualmente, está sob avaliação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil pela biofarmacêutica Biomm.
Entenda o estudo
A pesquisa envolve o acompanhamento de 300 participantes, entre 18 e 59 anos. Os ciclos de vacinação foram constituídos por duas ou três doses, sendo uma ou duas de CoronaVac e uma terceira de Convidecia ou CoronaVac.
Ao final, os pesquisadores concluíram que o reforço com Convidecia - heterólogo - demonstrou ser mais positivo do que o homólogo, a vacina com a mesma tecnologia.
“O estudo poderia ser útil para estratégias de doses-reforço a serem administradas naqueles que receberam anteriormente duas doses de vacinas inativadas”, pontuam os pesquisadores”, aponta o grupo de pesquisadores.
“O estudo poderia ser útil para estratégias de doses-reforço a serem administradas naqueles que receberam anteriormente duas doses de vacinas inativadas”, pontuam os pesquisadores”, aponta o grupo de pesquisadores.
A vacina Convidecia
A vacina do CanSino Biologics INC foi desenvolvida a partir do chamado “adenovírus tipo 5”, um dos vírus do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum e é o vetor viral mais utilizado em estudos clínicos em todo o mundo.
A Anvisa recebeu a solicitação para autorização do uso emergencial da nova vacina no início do último mês. Segundo banco de dados sobre vacinas contra a COVID-19, da McGill University, no Canadá, a vacina da CanSino já foi aprovada em nove países, principalmente na Ásia e América Latina.
Ao contrário das vacinas que usam o vírus inativado, essa tecnologia tende a ter uma resposta imunológica maior, segundo a CanSino Biologics INC. Levantamentos da própria farmacêutica apontam uma eficácia geral do imunizante de 68,83% na prevenção de todos os casos após 14 dias da aplicação. Para casos graves da doença, a eficácia da vacina é de 95,47% no mesmo período.
Os estudos clínicos foram conduzidos no Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Atualmente, a Convidecia foi reconhecida e recebeu aprovações em dez países, incluindo México, Paquistão, Hungria, Chile, Equador, Argentina, Malásia, Indonésia, Quirguistão e Cazaquistão.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra
A Anvisa recebeu a solicitação para autorização do uso emergencial da nova vacina no início do último mês. Segundo banco de dados sobre vacinas contra a COVID-19, da McGill University, no Canadá, a vacina da CanSino já foi aprovada em nove países, principalmente na Ásia e América Latina.
Ao contrário das vacinas que usam o vírus inativado, essa tecnologia tende a ter uma resposta imunológica maior, segundo a CanSino Biologics INC. Levantamentos da própria farmacêutica apontam uma eficácia geral do imunizante de 68,83% na prevenção de todos os casos após 14 dias da aplicação. Para casos graves da doença, a eficácia da vacina é de 95,47% no mesmo período.
Os estudos clínicos foram conduzidos no Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Atualmente, a Convidecia foi reconhecida e recebeu aprovações em dez países, incluindo México, Paquistão, Hungria, Chile, Equador, Argentina, Malásia, Indonésia, Quirguistão e Cazaquistão.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra
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Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.