Hoje é o dia de BH. A capital mineira, que completa 124 anos neste domingo (12/12), é uma jovem senhora que, ao longo dos anos, tem acertos, erros e ainda muito a evoluir. A festa é para a BH de tantas delícias da cozinha, de paisagens naturais, do povo acolhedor, dos atrativos turísticos que vão do Estádio Mineirão ao Mercado Central, do Museu de Artes e Ofícios, Palácio das Artes, zoológico e Pampulha, e tantas praças e parques espalhados por todas as regiões e que recebem a todos.
Belo-horizontinos e mineiros de toda parte dão os parabéns, destacam o que gostam e curtem, mas também apontam o que precisa ser mais cuidado, mudado e melhorado para que a relação seja cada vez mais próxima.
Já a família de Maria Sebastiana da Silva, de 62 anos, aproveitou a reabertura do Parque Municipal para relembrar e criar novas lembranças da capital. Ao lado das filhas Thiara, única que nasceu no interior, em Ibiritê, Viviana e Flávia, o momento foi de alegria também na companhia dos netos entre 5 e 10 anos, voltanto a ser criança em dia de pura diversão na roda gigante e no carro bate-bate.
Belo-horizontinos e mineiros de toda parte dão os parabéns, destacam o que gostam e curtem, mas também apontam o que precisa ser mais cuidado, mudado e melhorado para que a relação seja cada vez mais próxima.
Para o casal de arquitetos e urbanistas Thomas Lopes e Bianca Ribeiro, que aproveitaram o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, o Parque Municipal, no coração da capital, para o prazer da leitura protegidos pela sombra das árvores, existe uma preocupação com a relação de BH com a natureza.
"Tenho uma relação de amor é ódio com BH, onde nasci. Acredito que ela precisa ir além do que um dia foi a chamada "cidade jardim". Acredito que esta relação, de cidade planejada lá atrás, sempre foi conturbada. Como não temos mar, praia, a cidade precisa cuidar de seus espaços, praças, parques, museus e áreas verdes para oferecer lazer à população. Apesar de ter muito o que fazer, por outro lado a cidade deu as costas ao natural, tampou rios, destrói a Serra do Curral, abre mão da natureza", desabafa Thomas.
"Tenho uma relação de amor é ódio com BH, onde nasci. Acredito que ela precisa ir além do que um dia foi a chamada "cidade jardim". Acredito que esta relação, de cidade planejada lá atrás, sempre foi conturbada. Como não temos mar, praia, a cidade precisa cuidar de seus espaços, praças, parques, museus e áreas verdes para oferecer lazer à população. Apesar de ter muito o que fazer, por outro lado a cidade deu as costas ao natural, tampou rios, destrói a Serra do Curral, abre mão da natureza", desabafa Thomas.
Além do Parque Municipal, Thomas curte as praças, parques, o Palácio das Artes e o Sesc Palladium. Mas estar ao ar livre e perto do verde é o que mais gosta. "Uma pena que ao longo do tempo a natureza foi se perderndo em BH, foi negligenciada".
Ele alerta que obras como "o Parque Primeiro de Maio, preocupado em integrar os processos naturais da cidade, são fundamentais (o parque auxilia no controle de enchentes e é um instrumento para a diversão da população e para preservação ecológica). É preciso preservar e ter mais áreas assim para que ciadade seja acessível e menos elitista".
Ele alerta que obras como "o Parque Primeiro de Maio, preocupado em integrar os processos naturais da cidade, são fundamentais (o parque auxilia no controle de enchentes e é um instrumento para a diversão da população e para preservação ecológica). É preciso preservar e ter mais áreas assim para que ciadade seja acessível e menos elitista".
PÔR DO SOL
Já Francisca Andrade Damasio, de Brás Pires, na Zona da Mata, com o marido Nivaldo e filho Kauan escolheram o Parque Municipal para um piquinique. Aos 9 anos, foi a estreia de Kauan no espaço e, para ele, foi uma aventura. Moradores do Barreiro, pela distância, o Parque Ecológico Roberto Burle Marx, mais conhecido como Parque das Águas, é onde se divertem e frequentam mais. "É ao lado da minha casa, então é mais prático e é muito bonito."
Mas o Parque Municipal também um lugar encantador para ela, mas que 'poderia ser mais silencioso, mas tudo bem. Quando posso, venho. Antes, vinha com meu filho mais velho, Layon, de 26 anos, que hoje vem com minha neta, Esther, de 1 aninho. E todos aproveitam'.
Mas o Parque Municipal também um lugar encantador para ela, mas que 'poderia ser mais silencioso, mas tudo bem. Quando posso, venho. Antes, vinha com meu filho mais velho, Layon, de 26 anos, que hoje vem com minha neta, Esther, de 1 aninho. E todos aproveitam'.
Vivendo há 17 anos em BH, Francisca tem dois outros espaço que gosta muio, mas cobra da prefeitura mais cuidado e atenção. São eles, Praça Cristo Redentor e Praça José Verano da Silva, mais conhecida como Praça da Febem.
"A Praça do Cristo, no Milionários, é um lugar lindo, especial para ver o pôr do sol, com vista maravilhosa, para as crianças andarem de bicicleta, mas precisa de manutenção, de obras, está descuidada e o Cristo com trincas. E a Praça da Febem, no Barreiro de Cima, vai virar uma cracolândia daqui a alguns anos se a prefeitura não olhar com cuidado, está abandonada e muitos estão deixando de ir aproveitar o espaço, falta segurança e os moradores da região estão perdendo um espaço de lazer".
"A Praça do Cristo, no Milionários, é um lugar lindo, especial para ver o pôr do sol, com vista maravilhosa, para as crianças andarem de bicicleta, mas precisa de manutenção, de obras, está descuidada e o Cristo com trincas. E a Praça da Febem, no Barreiro de Cima, vai virar uma cracolândia daqui a alguns anos se a prefeitura não olhar com cuidado, está abandonada e muitos estão deixando de ir aproveitar o espaço, falta segurança e os moradores da região estão perdendo um espaço de lazer".
MEMÓRIAS
Já a família de Maria Sebastiana da Silva, de 62 anos, aproveitou a reabertura do Parque Municipal para relembrar e criar novas lembranças da capital. Ao lado das filhas Thiara, única que nasceu no interior, em Ibiritê, Viviana e Flávia, o momento foi de alegria também na companhia dos netos entre 5 e 10 anos, voltanto a ser criança em dia de pura diversão na roda gigante e no carro bate-bate.
Thiara conta que todos gostam muito do Parque Municipal porque 'é um lugar de memórias da infância. Antes, vínhamos com a nossa mãe, agora ela curte com os netos, todos juntos criando novas lembranças. É um lugar especial para gente, um presente da cidade para todos'.
O Parque das Águas, no Barreiro, é outro ambiente onde a família relaxa sempre que pode: "E já programamos, como todos os anos, ir à Praça da Liberdade, para vermos a decoração do Natal."
No Parque Municipal, Thiara elogiou a organização e tranquilidade para aproveitar o lugar mesmo em meio a pandemia. "Cadastramos, todos estamos imunizados, com todas as doses da vacina contra a COVID-19, menos as crianças pela idade, e nos sentimos tranquilas, sem aglomeração, filas organizadas. Um dia especial para comemorar o aniversário de BH, que é uma jovem senhora".
Capital de gente de fé, em seu aniversário BH também ganha celebração na Catedral Cristo Rei, construída no Vetor Norte de Belo Horizonte, no Bairro Juliana, a partir de doações. A missa de hoje às 10h30 vai ser presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Walmor Oliveira de Azevedo e a programação inclui ainda a benção do presépio da catedral e a apresentação da cantata de Natal pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).