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Estado de Minas TRANSPORTE PÚBLICO

Reunião entre Kalil e sindicato das empresas de ônibus termina sem acordo

Sem avanço nas negociações para a questão da gratuidade do transporte e do aumento nas tarifas, uma nova conversa foi marcada para quarta-feira (15/12)


13/12/2021 18:54 - atualizado 13/12/2021 19:59

Pessoas sobem no ônibus em BH
Prefeitura e empresas de ônibus buscam uma solução para o grande número de usuários que têm gratuidade no transporte (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e líderes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) se reuniram novamente na tarde desta segunda-feira (13/12) para novas negociações. 

O objetivo dos encontros é viabilizar alguma fonte de custeio para o sistema de transportes na capital mineira, que beira o colapso. A reunião de hoje, entretanto, ainda não foi definitiva. Sem avanço nas conversas, uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (15/12), às 10h.  

No encontro desta segunda, foi discutida a gratuidade do transporte público. Segundo dados da PBH, cerca de 10% dos usuários têm o benefício, como idosos, estudantes, carteiros, oficiais de Justiça,  entre outras categorias profissionais, e usuários com deficiência física, auditiva, visual, mental, autismo e doentes renais em tratamento. 
 
Apesar dos pedidos das empresas e greves dos motoristas e outros trabalhadores do tranporte público da capital, em função de um aumento, Kalil voltou a dizer que neste ano não será possível.

Afirmou também que é preciso buscar uma solução para a questão da gratuidade e que não há como a prefeitura arcar com essa questão e o aumento das tarifas.
 
"Neste ano eu tinha dito que não ia acontecer, e obviamente não vai acontecer", disse ao se referir ao aumento. "Estamos tentando, de toda forma, que não haja o aumento para o usuário", afirmou o prefeito. 

A última vez que a tarifa dos ônibus em BH teve reajuste foi em dezembro de 2018, quando passou de R$ 4,05 para R$ 4,50. 

Por outro lado, os trabalhadores do setor reivindicam o reajuste salarial de 9%, junto à correção da inflação pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), além das bandeiras sociais como a garantia de um intervalo máximo de 30 minutos entre as viagens e o pagamento do tíquete alimentação durante as férias.

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente 


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