POSICIONAMENTO
O Estado de Minas entrou em contato com o Ministério da Infraestrutura, responsável pela condução do processo. Em nota, eles informaram que, "em 2020, o Governo Federal consultou entes públicos e privados - incluindo a prefeitura de Belo Horizonte e o governo de Minas Gerais - que pudessem ter interesse em assumir a administração do local. Na oportunidade, ninguém manifestou interesse."
"O aeroporto hoje atende a voos não-regulares das empresas de táxi aéreo e aviação executiva, dispondo ainda de serviços de manutenção e hangaragem, além de escolas de aviação de asas fixas e rotativas. Sua infraestrutura, contudo, é deficitária e localizada em região já atendida por outros dois aeroportos, de Confins e Pampulha, razão pela qual nenhuma entidade pública ou privada se interessou por administrá-lo quando consultada pela equipe da Secretaria de Aviação Civil (SAC/MInfra)", diz a nota.
Além disso, o Ministério da Infraestrutura afirma que decidiu pela revogação da atribuição da exploração do aeroporto à Infraero, bem como a sua exclusão do cadastro de aeródromos mantido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ficando determinado que suas atividades serão encerradas no próximo dia 31 e, após essa data, seu terreno volta à União.
"Hoje, as tratativas para destinação futura do terreno ocupado pelo aeroporto – o qual pertence à União – estão em fase bastante adiantada nas secretarias de Patrimônio da União e Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. Razão pela qual, na atual etapa do processo, qualquer mudança de planos deve envolver o ME", finaliza.