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Estado de Minas FEMINICÍDIO

Homem que matou mulher na frente das filhas pega 20 anos de prisão

Thiago da Silva Ribeiro pegou 20 anos de prisão por matar Camila Miranda Bandeira, de 32, na frente das filhas; cabelo da vítima também foi cortado


15/12/2021 13:22 - atualizado 15/12/2021 13:33

Thiago da Silva Ribeiro, homem condenado a 20 anos de prisão por matar a esposa
Thiago matou a mulher a facadas na frente das filhas (foto: Redes Sociais)
Thiago da Silva Ribeiro foi condenado a 20 anos de prisão acusado de matar a mulher a facadas, em dezembro de 2020, em Três Corações, no Sul de Minas. O crime aconteceu na casa do casal e na frente das quatro filhas do casal.
 
O júri popular aconteceu nessa terça-feira (14/12) no Fórum de Três Corações. Thiago da Silva Ribeiro foi condenado a 20 anos, acusado de matar a facadas Camila Miranda Bandeira, de 32 anos. Ele responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e contra a mulher por razões de condição do sexo feminino.
 
O crime aconteceu na casa do casal e na frente das filhas, que tinham 11, nove, oito e seis anos. O cabelo de Camila ainda foi cortado com a faca e colocado em um balde. As meninas contaram para a polícia que tudo aconteceu quando a família estava assistindo filme na sala e eles discutiram. O motivo seria que Thiago estava desconfiado que a esposa o estava traindo.

Camila Miranda Bandeira, vítima do crime
Camila foi morta em casa e ainda teve o cabelo cortado (foto: Redes Sociais)
 
Na época, segundo a polícia, Thiago fugiu com o celular da vítima e confessou o crime pelo telefone. “Eu matei a minha própria esposa. Eu tive uma explosão de ânimo, de coisa, agredi ela demais e ela veio a óbito, de ontem para hoje, por causa do quê, da traição, do adultério, da igreja para assassino, era crente, pregador da palavra, agora sou um assassino", afirmou o suspeito no áudio.
 
De acordo com a polícia, Camila chegou a registrar um Boletim de Ocorrência de agressão contra o marido em maio do ano passado. Mas a mulher não chegou a pedir medida protetiva e nem representou o caso.


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