Uma investigação que teve início em maio deste ano, sobre fraude do programa de Auxílio Emergencial, na cidade de Caputira, no Vale do Rio Doce, diante da pandemia de COVID-19, foi esclarecida pela Polícia Federal, com a prisão de um homem, que teria recebido, mediante documentos falsificados, R$ 11.900.
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Mulher que aplicava golpe do auxílio emergencial e FGTS é presaPolícia prende integrantes de quadrilha do golpe do cartão clonadoHomem cai em golpe, troca nudes com suposta mulher e perde R$ 27,5 milOperação mira criminosos que clonaram 3,3 mil viaturas do ExércitoA prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (15/12), na zona rural daquele município, quando a PF cumpriu mandado de busca e apreensão.
As investigações tiveram início a partir de uma denúncia feita pela Caixa Econômica Federal. O suspeito utilizava três identidades e estaria recebendo o auxílio indevidamente por meio dos nomes falsos.
Nas apurações, a PF descobriu que o suspeito tinha quatro carteiras de identidade e CPF's. Um dos documentos estava com o nome correto do suspeito, o que acabou facilitando a investigação.
Apurou-se, ainda, o registro de quatro empresas com a utilização dos nomes falsos utilizados pelo suspeito e que ele já esteve preso em razão de associação criminosa pelo tráfico de drogas na região de Manhuaçu.
A Justiça Federal, subseção judiciária de Manhuaçu, determinou o bloqueio judicial de ativos financeiros registrados no nome verdadeiro e nos nomes falsos do investigado, que responderá pelos crimes de uso de documentos falsos e estelionato contra a União, com penas de reclusão que podem chegar, respectivamente, a cinco e seis anos e oito meses, além de multa.