A Operação Bergón, do grupo de Atuação Especializado no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do RJ, junto com Polícia Civil (RJ) e com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), desarticulou grupos extremistas e apreendeu um jovem de 15 anos, em Itajubá. A operação está em andamento nesta quinta-feira (16/12). Três pessoas foram presas até o momento em SP e RJ.
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Aldeia indígena registra oito casos de COVID em ItapecericaMuro de obra desaba e mata pedreiro em AlfenasPolícia faz busca em sede de usina em Ituiutaba por morte de trabalhadoresJovem com suástica no braço é preso suspeito de atentado a escola em SPApologia ao nazismo e ofensa a judeus são escritas em banheiro da UemgDiscussão por bombinha termina com jovem morta a tiros e mulher feridaDenirval Campos da Cruz, delegado regional de Itajubá, explica que a instituição participou da operação. No Sul de Minas um adolescente foi apreendido, até o momento. Segundo Cruz, foi confirmada participação do jovem e apreendido material que será enviado para a coordenação da investigação.
A Operação Bergón busca 'identificar alvos em todo o Brasil, tanto que a operação foi coordenada pelo Ministério da Justiça, que estivesse fomentando o antissemitismo e algumas práticas violentas'. Três pessoas foram presas em Campo dos Goytacazes e Valença (RJ) e em Suzano (SP), até o fechamento desta reportagem. A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima também atua na operação e há investigação de corrupção de menores. Adolescentes estão entre investigados.
A descoberta de grupos extremistas
Quebras de sigilos de dados e telefônicos autorizados pela justiça permitiram identificar envolvidos. A investigação apontou que eles se autodeclaram nazistas e ultranacionalistas e se associam para praticar e incitar crimes.
A Bergón visa combater associações de quem pratica, divulga e instiga atos de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e procedência nacional, segundo o MPRJ. Os investigados, alguns adolescentes, publicam em redes sociais e em aplicativos de mensagens diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista e falam abertamente sobre a prática de violência contra essas populações.
Um alerta do Cyber Lab e da Homeland Security Investigations (HSI), instituições americanas de investigação cibernética foi emitido para o Brasil. As investigações estão em andamento há sete meses. Em maio, foi realizada a prisão de José Raphael Zéfiro e apreendidos computador, telefone e videogames. O material comprovou que ele integrava grupos de WhatsApp de pessoas autodeclaradas nazistas, nacional-socialistas e ultranacionalistas.
A Bergón visa combater associações de quem pratica, divulga e instiga atos de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e procedência nacional, segundo o MPRJ. Os investigados, alguns adolescentes, publicam em redes sociais e em aplicativos de mensagens diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista e falam abertamente sobre a prática de violência contra essas populações.
Um alerta do Cyber Lab e da Homeland Security Investigations (HSI), instituições americanas de investigação cibernética foi emitido para o Brasil. As investigações estão em andamento há sete meses. Em maio, foi realizada a prisão de José Raphael Zéfiro e apreendidos computador, telefone e videogames. O material comprovou que ele integrava grupos de WhatsApp de pessoas autodeclaradas nazistas, nacional-socialistas e ultranacionalistas.
Inspiração em freira que salvou crianças
A freira francesa Denise Bergón é a inspiração para o nome da operação. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela desafiou nazistas quando abrigou e salvou dezenas de crianças judias entre alunos católicos, em seu convento.