A vacinação de crianças com o imunizante da Pfizer entre 5 e 11 anos no Brasil foi autorizada, nesta quinta-feira (16/12), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, a aplicação das doses não deve ser iniciada imediatamente em Belo Horizonte, já que o país não tem as chamadas doses pediátricas em solo nacional.
Resta esperar para imunizar as cerca de 193 mil crianças da capital mineira, segundo dados do Instituto Brasleiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), ainda é preciso “aguardar a notificação do Ministério da Saúde e o envio das doses”. Outros estados do Brasil também aguardam a chegada das doses para dar início a vacinação.
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O Ministério da Saúde, no entanto, não informou se o contrato firmado com a Pfizer no fim de novembro já condicionava a liberação de determinada quantidade de doses pediátricas assim que a Anvisa aprovasse a vacina para crianças ou se terá que fazer solicitação para pedir doses específicas.
Conforme o jornal "O Estado de S. Paulo" noticiou no início de novembro, a pasta antecipou a negociação com a Pfizer para adquirir 40 milhões de doses para imunizar crianças de 5 a 11 anos, o que acabou resultando no fechamento do contrato. Não foi especificado se o governo federal continua prevendo a mesma quantidade para aplicação nesse público-alvo e em qual janela de tempo planeja administrar as vacinas.
FORMULAÇÃO
Mesmo tendo o mesmo princípio ativo, a vacina pediátrica, usada em crianças entre 5 a 11 anos, tem uma concentração diferente, um maior número de doses por frasco e um prazo de armazenamento maior na temperatura de geladeira entre 2°C e 8°C. "O frasco também virá com uma coloração diferenciada, com tampa e rótulos cor laranja, para que possa ser distinguido da formulação utilizada hoje em indivíduos com 12 anos ou mais", informou a Pfizer.
Segundo a farmacêutica, o imunizante demonstrou eficácia de 90,7% em estudo clínico desenvolvido especificamente para a faixa etária pediátrica. Os ensaios de fase 2 e 3 foram realizados em 2.268 crianças em Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha.
(Com agências)