O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não pensa em desobrigar a população a utilizar máscaras faciais em espaços públicos da cidade. Para sustentar a decisão, ele se vale de exemplos de países europeus, que relaxaram restrições para conter a COVID-19, mas logo precisaram endurecê-las novamente. A variante ômicron também é justificativa.
Leia Mais
BH: Kalil cogita 'micareta' em 2022 e pede 'juízo' em festas de fim de anoKalil defende vacina ao citar BH reaberta: 'Não é obra do Espírito Santo'Kalil critica Zema por IPVA: 'Na Justiça para cobrar imposto do povo'Cemig vai iluminar 600 municípios com lâmpadas de LEDMoradores ficam sem luz após motorista bater em posteKalil diz que post sobre pagamento de salários é 'falta do que tuitar'O prefeito afirmou que vai seguir as diretrizes de especialistas para definir sobre o momento da retirada do acessório dos rostos belo-horizontinos. "Temos obrigação de proteger o povo, o povo que me elegeu. Tenho obrigação de, enquanto a ciência não falar para tirar a máscara (não desobrigar o uso)", falou.
Em Belo Horizonte, a lei que estabelece uso obrigatório da proteção facial em espaços abertos vale desde 22 de abril do ano passado. Depois, em julho, passou a vigorar aditivo que estabelece multa de R$ 100 aos descumpridores da norma.
O mais recente boletim do coronavírus na capital mineira, divulgado ontem, aponta que a ocupação de leitos de enfermaria subiu ao nível de alerta. As vagas preenchidas são 50,4%. A ocupação de leitos de terapia intensiva está em 43,5%. Sob controle, a taxa de transmissão da doença permaneceu em 0,95% pelo terceiro dia seguido, o que significa que 100 pessoas podem transmitir o vírus da COVID-19 para outras 95 pessoas