A população de São Sebastião do Paraíso, no Sudoeste de Minas, conta os dias para que o cartão postal da cidade, a Lagoinha, seja reconstruído para que possa voltar a desfrutar momentos de lazer no local.
A prefeitura iniciou nesta semana o processo de desassoreamento e limpeza da Lagoinha. Uma chuva ácida atingiu a cidade em 9 de setembro e devastou o lugar, resultando em 1,5 tonelada de peixes mortos. Naquele dia, a tarde virou noite e o vento jogou a fuligem de um incêndio de grandes proporções que ocorria em Batatais (SP), distante 70 quilômetros, provocando uma chuva preta.
A prefeitura iniciou nesta semana o processo de desassoreamento e limpeza da Lagoinha. Uma chuva ácida atingiu a cidade em 9 de setembro e devastou o lugar, resultando em 1,5 tonelada de peixes mortos. Naquele dia, a tarde virou noite e o vento jogou a fuligem de um incêndio de grandes proporções que ocorria em Batatais (SP), distante 70 quilômetros, provocando uma chuva preta.
A revitalização também será realizada nas lagoas do San Gennaro, que ficam nas proximidades. As obras estão orçadas em R$ 1 milhão e serão realizadas com recursos próprios. Tudo estará pronto em quatro meses, sendo que a Lagoinha estará liberada dentro de um mês.
Conforme destacou o prefeito Marcelo Morais (PSC), a revitalização está resolvendo um problema que existe no local há anos: o lixo. Está sendo realizada a limpeza da área, com a retirada dos resíduos. Morais destaca que este era um trabalho que seria iniciado no próximo ano, mas que precisou ser adiantado tendo em vista a mortandade de peixes na Lagoinha.
“Acreditamos que em 30 dias concluiremos o serviço, para logo em seguida iniciar a mesma ação nas lagoas do San Genaro”, ressalta.
Depois de tudo pronto, a lagoa com capacidade para 20 mil metros cúbicos receberá água e peixes das espécies pacu, carpa e pirarucu. A licitação para a compra de peixes será feita ao longo das obras, mas ainda não tem data marcada acontecer.
O prefeito lembra ainda a importância de a população contribuir e não jogar lixo dentro das lagoas. “Tiramos uma grande quantidade de lixo dentro da Lagoinha e esperamos que a população colabore. Se o povo não cooperar, de nada adiantará a gente realizar todo esse trabalho”, finaliza.