Formiga, no Centro-Oeste de Minas, decretou nesta sexta-feira (17/12) situação de emergência devido aos estragos provocados pela chuva de ontem (16/12). Em 12 horas, choveu 101,6 milímetros, representando 36,67% do esperado para todo o mês de dezembro (277 milímetros).
A previsão, segundo a Defesa Civil, é que chova de 50 a 100 milímetros ainda hoje. O decreto completo pode ser acessado no site da prefeitura e tem efeitos por 180 dias.
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A Defesa Civil e demais órgãos competentes ainda não contabilizaram todos os estragos. Os trabalhos continuam sendo feitos e as famílias que vivem áreas alagáveis, monitoradas. Um alerta foi emitido pelo município.
“O Rio Formiga está com o nível alto e merece atenção das comunidades ribeirinhas, bem como os ribeirões e lagoas. Além disso, os moradores de encostas já foram orientados com relação aos perigos, assim como os ribeirinhos. Várias ruas apresentaram dano estrutural e alagamentos”, informou a prefeitura por meio de nota.
A administração municipal também monitora a região conhecida como Pedreira. Os moradores foram retirados há um tempo dos imóveis devido ao problema de escoamento da água pluvial do loteamento.
Algumas medidas de mitigação foram executadas, mas ainda é necessário o acompanhamento pelos órgãos de Defesa Civil até a solução definitiva. O prefeito descartou risco atual de deslizamentos.
Medida
O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuar sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.
Também fica autorizada a convocação de voluntários para reforçar as ações de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar a assistência à população afetada.
A Secretaria Municipal de Obras e Trânsito também poderá contratar pessoal temporariamente pelo período de 180 dias para atuar as ações, assim como obras e serviços.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou que não há nenhum registro de alagamento a residências. Nenhuma família precisou, até o momento, deixar o imóvel. Também não há casos de feridos.
A última vez que o município registrou estragos como os atuais foi em 2018.
*Amanda Quintiliano especial para o EM