O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, acredita que as vacinas da Pfizer específicas para crianças entre 5 a 11 anos devem chegar em janeiro e por intervenção do Ministério da Saúde, hoje envolvido em uma “batalha” pela imunização infantil contra a COVID-19.
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Queiroga defende divulgação de nomes que aprovaram vacina para criançasAnvisa: PF vai investigar denúncias de ameaças a servidoresVacina infantil: Zema vai esperar fim de impasse entre Bolsonaro e Anvisacoronavirusmg“É uma pena, né? Um tema tão fácil de se decidir. O meio científico já corroborou que é importante a vacinação das crianças de 5 a 11 anos, os benefícios são maiores”, lamentou o secretário de Minas Gerais.
Apesar da tensão envolvendo o tema, que levou a Polícia Federal (PF) a investigar ameaças contra os servidores da Anvisa, Baccheretti acredita que o Ministério da Saúde vai sim comprar as vacinas, e logo. “O estado está atento e a gente conversa rotineiramente. E, apesar desse discurso de haver dúvidas, o que a gente percebe no Ministério da Saúde é que essa compra deve acontecer. Em janeiro devem chegar sim as vacinas para as crianças, é nossa expectativa”, afirma.
Baccheretti diz que, apesar do otimismo, o estado não descarta tentar comprar as vacinas para as crianças de forma independente. “Caso seja necessário a nossa tentativa de compra diretamente do fabricante, iremos tentar, apesar que as fabricantes já disseram que só vendem para nações, não vendem para estados. Mas, eu acredito que esse discurso vai ser desfeito logo e essas vacinas chegarão ainda em janeiro, se tudo der certo”, pontuou.
“Vacinas estão sobrando”
Com a proximidade das festas de fim de ano, o secretário de Saúde de Minas Gerais fez um apelo para que as pessoas não deixem de se vacinar e que acreditem na segurança e eficácia dos imunizantes contra a COVID-19.
“A vacina faz parte da história de todo brasileiro. A vacina faz parte do SUS, a gente vem tomando várias vacinas e todos tomaram. O mineiro, em especial, sempre tomou vacina. E agora chega uma vacina nova, não se pode mudar esse jeito de entender a importância da vacina.
“A vacina faz parte da história de todo brasileiro. A vacina faz parte do SUS, a gente vem tomando várias vacinas e todos tomaram. O mineiro, em especial, sempre tomou vacina. E agora chega uma vacina nova, não se pode mudar esse jeito de entender a importância da vacina.
Segundo ele, há imunizantes de sobra nos postos do estado. “Estamos chegando às festas natalinas, nós temos familiares que são vulneráveis, e um jeito de protegê-los e se proteger é tomar a vacina, não há dúvida. E, pela primeira vez desde o início da pandemia, a vacina está sobrando. Então, quem não tomou sua segunda dose - ou até a primeira dose -, quem não tomou o reforço, se está na hora, tome. É o jeito de a gente acabar, tirar essa máscara daqui a pouco, de conseguirmos nos reunir, é a única forma de a gente vencer isso. Não há nenhum risco de tomar essa vacina. O benefício é muito maior. O risco é a gente adoecer, ir para o hospital e quem sabe até evoluir a óbito. É isso que a gente não pode deixar acontecer de jeito nenhum”, concluiu.
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