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Estado de Minas SURTO

Gripe: com lotação das UPAs, Prefeitura de BH recomenda Centros de Saúde

Secretário de Saúde alerta que UPAs devem ser reservadas para quadros respiratórios mais sérios; casos leves podem ser tratados em mais de 150 centros de saúde


21/12/2021 15:45 - atualizado 21/12/2021 20:06

Secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto sentado à mesa
Secretário de Saúde, Jackson Machado, concedeu coletiva de imprensa nesta terça-feira (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

O aumento nos casos de gripe tem exigido atendimento médico para grande parte da população de Belo Horizonte. Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2021, até o último domingo (19/12), foram realizados cerca de 384 mil atendimentos em razão de problemas respiratórios na capital. A situação é de alerta, aponta a secretaria.

Somente em novembro deste ano, foram 48 mil atendimentos nos centros de saúde por problemas respiratórios. Já em dezembro, até o domingo (19/12), foram 28 mil atendimentos.
 
Para efeito de comparação, em Belo Horizonte, durante todo o ano de 2020, foram realizados 273 mil atendimentos por problemas respiratórios referentes a gripes causadas por influenza e manifestações respiratórias por vírus identificado e não identificado, além de pneumonias virais, infecções agudas não especificadas das vias aéreas inferiores.
 
O problema, no entanto, é que muitos pacientes têm procurado as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) para casos leves que poderiam ser solucionados nos mais de 150 centros de saúde da capital.

O alerta foi feito nesta terça-feira (21/12) pelo secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto, durante coletiva de imprensa.

“As UPAs todos os dias atendem cerca de 2 mil pessoas. Todos sabem que fazemos classificação de risco: verde, amarelo e laranja, de acordo com a gravidade. Entre janeiro e 30 de novembro, atendemos 452.683 pessoas. Dessas, 311.421 foram classificadas como verde, ou seja, não há urgência”, afirmou.

“Então 75% das pessoas que procuram as UPAs poderiam estar sendo atendidas nos centros de saúde”, disse.

O secretário ressaltou que as UPAs são primordiais para quadros clínicos mais intensos, pois têm condição de funcionar como “um pequeno hospital”. “Casos leves causam sobrecarga nas UPAs. Muitos poderiam ser resolvidos no centro de saúde”, reforçou.

De acordo com Jackson, pacientes atendidos no sistema de saúde de BH já apresentam o vírus da H3N2, uma variante da influenza H1N1.

"A gente tem visto um aumento no número de casos. A nossa cobertura para influenza é relativamente baixa, de 75%. A nossa cobertura de outras doenças é acima de 90%. Acho que isso pode explicar, em parte, o aumento do número de casos que estamos vendo. Daí a importância daquelas pessoas que ainda não tomaram a vacina da gripe, que procurem os centros de saúde para tomar", aponta.

Entretanto, a vacina que temos ainda não cobre essa cepa. "Então, eu queria lembrar que pessoas com sintomas leves devem procurar centros de saúde”, afirmou.

Jackson aponta que apesar do aumento do número de casos, ainda não configura-se surto. "Temos visto um aumento do número de casos, mas não um consolidado desses números para dizer que se configura um surto na cidade. Mas, certamente, pelo menos crianças estão adoecendo mais", aponta. 

O secretário explicou que, em caso de sintomas mais graves, o recomendado é ir direto à UPA. “Sem dúvida há uma preocupação com aumento de influenza em BH. A grande maioria não demanda internação. Se a pessoa está com dificuldade de respirar, é outra história e deve ir à UPA. Mas, com febre e dor de garganta, o melhor é ir a um Centro de Saúde”, concluiu.  

A testagem é necessária com o aumento dos casos. "Os sintomas podem ser muito semelhantes (de gripe e de COVID). O exame clínico não permite essa diferenciação com muita precisão. É importante que pessoas que possam estar com sintomas respiratórios atribuídos à COVID, que procurem o centro de saúde. Lá será feito um teste rápido", finalizou.  
  

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