O prazo de desativação do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, foi prorrogado pelo Ministério da Infraestrutura. Segundo Portaria publicada nesta sexta-feira (24/12), o aeroporto deve ser desativado a partir de 1º de maio de 2022, não em 1º de janeiro, data prevista inicialmente.
A intenção do governo federal, que administra o local, é vender o terreno, de 53 hectares, para a construção civil e transferir as atividades para os aeroportos da Pampulha, também na cidade belo-horizontina, e de Confins, na Região Metropolitana de BH. Na quarta-feira (14), o governo federal se posicionou pelo motivo da desativação do aeroporto de pequeno porte.
Segundo nota, "em 2020, o governo federal consultou entes públicos e privados - incluindo a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo de Minas Gerais - que pudessem ter interesse em assumir a administração do local. Na oportunidade, ninguém manifestou interesse".
"O aeroporto hoje atende a voos não-regulares das empresas de táxi aéreo e aviação executiva, dispondo ainda de serviços de manutenção e hangaragem, além de escolas de aviação de asas fixas e rotativas. Sua infraestrutura, contudo, é deficitária e localizada em região já atendida por outros dois aeroportos, de Confins e Pampulha, razão pela qual nenhuma entidade pública ou privada se interessou por administrá-lo quando consultada pela equipe da Secretaria de Aviação Civil (SAC/MInfra)", ainda diz trecho do comunicado do governo.
"Hoje, as tratativas para destinação futura do terreno ocupado pelo aeroporto - o qual pertence à União - estão em fase bastante adiantada nas secretarias de Patrimônio da União e Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. Razão pela qual, na atual etapa do processo, qualquer mudança de planos deve envolver o Ministério da Economia", finaliza.