Diante da expansão desenfreada de casos de gripe Influenza em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) garantiu nesta quarta-feira (29/12) que a cidade não medirá esforços para fazer ações emergenciais para minimizar a doença. A partir de 1º de janeiro, a prefeitura vai estender o horário de funcionamento dos postos de saúde para atendimento dos casos de gripe e aumentará o quadro de funcionários nos plantões.
“Temos que seguir o exemplo do que foi feito na pandemia e tentar colar numa forma mais rápida possível para que o problema seja amenizado. Sempre disse que a saúde tem problemas, mas vamos resolvê-los”, afirmou Kalil, em entrevista coletiva na Secretaria Municipal de Saúde.
“É importante esclarecer que estamos atentos e trabalhando para resolver essa questão, como outro problema na prefeitura. O poder público tem a obrigação de tentar resolver o problema”, afirmou o prefeito, que esteve ao lado do secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto, e da secretária adjunta de Saúde, Taciana Malheiros.
Jackson Machado orientou que a população procure inicialmente os postos de saúde para casos mais leves da Influenza, deixando as Unidades de Pronto-Atendimento para os problemas mais sérios.
“Não podemos deixar que pessoas fiquem sem atendimento. não aconteceu na covid e certamente não vamos deixar que aconteça com a Influenza”, afirmou o chefe da pasta.
Em dezembro, a capital mineira teve um aumento de 46% nos casos sintomáticos respiratórios, saindo de 2 mil para mais de a 3,5 mil. Nesse período, a demanda de leitos para internação ampliou em 75%. Segundo a prefeitura de BH, 75,1% dos casos poderiam ser atendidos nos postos de saúde.
Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, houve aumento das internações principalmente pediátricas e com circulação de várias tipagens virais.
A prefeitura anunciou também que todas as pessoas que necessitarem de atendimento serão testadas com o antígeno. Grávidas, puerperas e pessoas com necessidade especiais farão também o PCR.
"Nesse momento, a preocupação não é a COVID-19. Temos certeza que muitos casos suspeitos serão descartados para COVID", assegurou Jackson.