Ao mesmo tempo em que o avanço da gripe Influenza significa nova preocupação neste verão, Belo Horizonte convive com o medo da expansão da ômicron, variante do coronavírus. Apesar disso, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, diz que os casos têm se manifestado de forma leve, sem necessitar de aumentar a demanda de leitos nos hospitais.
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“Em poucos lugares do mundo, a ômicron encontrou tantas pessoas vacinadas como em Belo Horizonte. Acho pouco provável que tenhamos problemas graves com a omicron”, afirma.
Belo Horizonte teve 74 novos casos da ômicron confirmados nas últimas 24 horas. Anteriormente, haviam somente 11. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), confirmou que o total de casos positivos em Minas Gerais é de 130.
Jackson entende que, apesar do avanço da cepa, a prefeitura de Belo Horizonte não deixará muitos leitos exclusivos para pacientes com COVID-19.
“Temos alta demanda de internações por outras doenças, como infartos, acidentes vasculares, queda de motocicleta e atropelamentos. Como vamos deixar 50% de leitos de COVID-19 vazios se tem pessoas precisando? Logo, jogo esses leitos para lá e para cá dependendo da necessidade”.
"A pandemia não acabou. A gente precisa continuar usando mascara e higienizando as maos. É a principal medida para proteger a COVID e outras doenças", diz o secretário.