A Secretaria de Estado de Saúde divulgou, na manhã desta sexta-feira (31/12) o último boletim da COVID-19 de 2021. O ano começou com o agravamento da pandemia e se encerra com números menores em 24 horas no comparativo com 1º de janeiro, em um momento em que boa parte da população já caminha para a terceira dose da vacina, ao mesmo tempo em que a variante ômicron é motivo de alerta e um surto de gripe atinge várias cidades.
Conforme o boletim, de ontem para hoje, foram confirmados mais 1.503 novos casos da COVID-19 e quatro óbitos. Assim, Minas Gerais fecha o ano com 2.223.985 da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.
Desse total, 2.151.860 pessoas sobreviveram ao vírus. Há 15.466 casos em acompanhamento, que correspondem a pacientes em tratamento e casos que precisam de atualização por parte das secretarias municipais de saúde. O número de mortos chega a 56.659.
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Além disso, o total de casos naquela época evidencia o momento crítico da segunda onda da pandemia ocorrido nos primeiros meses deste ano no Brasil. Até então, Minas Gerais contabilizava 546.884 casos confirmados e 12.001 mortes entre março de 2020 e 1º de janeiro de 2021.
É importante destacar também que ambos os boletins foram divulgados na véspera ou em feriados. Assim como nos finais de semana, é preciso levar em consideração a possibilidade de dados represados nos municípios diante do recesso.
É importante destacar também que ambos os boletins foram divulgados na véspera ou em feriados. Assim como nos finais de semana, é preciso levar em consideração a possibilidade de dados represados nos municípios diante do recesso.
O ano foi marcado pela chegada das vacinas ao país. A primeira dose foi aplicada em Minas em 18 de janeiro e o avanço da imunização pode ser acompanhado no Vacinômetro, painel da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais disponível na internet.
A última atualização foi feita ontem (30/12). Segundo os dados, 91,75% da população já recebeu a primeira dose, e 84,76% já se imunizaram com a segunda. A dose de reforço, a terceira (ou a segunda, no caso de quem recebeu a Janssen), foi aplicada em 15,22% dos mineiros.
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