A esperança está mais viva do que nunca: enraizada nos corações, florescendo nos pensamentos, pronta para gerar os frutos do futuro. E alimentar o presente. Neste primeiro dia do Ano-Novo, os desejos universais convergem para o fim da pandemia, o avanço contínuo da ciência, a cura para o mal da ignorância e a paz entre os homens, com empenho maior dos de boa vontade. Em todo esse caminho, a esperança em dias melhores precisa triunfar – é no que acreditam piamente tanto os cientistas como profissionais de outras áreas e demais residentes na capital e cidades do interior de Minas.
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Especialistas têm esperança na vacinação para acabar com a pandemia em 2022Com locais tradicionais vazios, BH tem virada de ano 'silenciosa'Família se mobiliza para tentar achar cachorrinha que desapareceuVeja celebrações da chegada do Ano Novo ao redor do mundoGrande BH e demais regiões de Minas têm alerta de chuva forteNa manhã de ontem, na casa da família no Centro Histórico de Sabará, Dalton, mecânico, e Carla, servidora municipal, contaram que a terceira dose da vacina contra o coronavírus está próxima. “Vamos receber a dose de reforço na primeira quinzena de janeiro. Quando vier a imunização para as crianças, estaremos na fila”, garantiu Carla. Certos de que convivem com as “joias”, que são as filhas, e a outra “preciosa centenária, a vovó Augusta”, Dalton e Carla mantêm a confiança em Deus e querem crer na solidariedade humana para vencer obstáculos. “Estar mais próximo dos outros só nos faz bem”, assegura Dalton.
Vitória
Já em Pará de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas, o momento é de grande alegria para a cuidadora de idosos Zilda Evangelista da Silva, que completará 64 anos em 13 de janeiro. “Jamais perdemos a fé e a esperança na cura, na ciência, pois são elas que nos movem”, diz o filho único de Zilda, Samuel Evangelista Ramos Vieira, de 37, que trabalha na Santa Casa BH e reside em Contagem, na RMBH.
Diagnosticada com câncer aos 40, Zilda viveu todo o calvário provocado pela doença até a retirada, em 2013, de útero, ovário e trompas. Na sequência, soube que o abdômen apresentava metástase. "Em 2015, minha mãe começou a usar a bolsa de colostomia, com a qual nunca se acostumou, e recebeu do médico a notícia de que teria apenas dois anos de vida”.
Confiante em Deus e na intercessão do Padre Libério (sacerdote mineiro, que viveu de 1884 a 1980 e se encontra em processo de beatificação), Zilda teve a boa notícia, em 2017, de que os tumores haviam reduzido. Melhor ainda em outubro último, ao saber que não precisaria mais usar a bolsa de colostomia. “É ou não é para ter esperança? Minha mãe entra em 2022 com saúde e confiança. Voltou a trabalhar e está ‘doidinha’ para dançar forró, que ela adora”, revela Samuel.