A utilização de mergulhadores para tentar encontrar o corpo do homem que desapareceu depois de nadar e mergulhar na lagoa da Pampulha é a estratégia do Corpo de Bombeiros neste terceiro dia de buscas.
Segundo a aspirante Jaqueline dos Santos, que participa da coordenação de buscas do 3º GI (Grupamento de Incêndio), localizado na Pampulha, no primeiro dia foram realizadas buscas superficiais, mas não foram encontrados sinais de corpo.
No segundo dia, os bombeiros, segundo ela, utilizaram um sonar, capaz de carrer o fundo da lagoa. “Nesse caso, caso houvesse algum corpo, o sonar nos mostraria, mas nada apareceu no visor.”
Neste terceiro dia, o grupo de mergulhadores foi acionado. Segundo a aspirante, é aventada a possibilidade de que o corpo tenha passado pelo vertedouro, no entanto, esta não é uma hipótese apontada como principal.
“Essa hipótese é considerada a mais difícil, pois não havia condições para que o corpo tivesse sido arrastado.”, destaca.
Existe uma outra hipótese que é o fato de que depois de 72 horas, a tendência de todo corpo, desde que não esteja preso, é de flutuar. “Assim sendo, ele deverá submergir entre hoje e amanhã”, diz ela.
O desaparecimento
As buscas tiveram início no final da manhã de sexta-feira, quando o Corpo de Bombeiros recebeu o chamado de um ciclista, que contou ter visto um homem tirando a roupa e pulando na lagoa. Este teria nadado por alguns instantes e mergulhado. Foi quando desapareceu e não retornou mais à tona.
A testemunha contou que correu para a beirada da lagoa, encontrando as roupas do homem. E como não mais o viu, ligou, via celular, para o Corpo de Bombeiros. As buscas, desde então, estão concentradas nas proximidades do vertedouro.