Quem depende da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Passos está passando horas e até dias difíceis, com a longa espera na fila. Pelo local, passam uma média de 450 pessoas, ontem este número chegou a 545 pacientes. A razão para a superlotação na UPA passense tem vários motivos: a COVID-19, suas variantes e da influenza classificado em subtipos como o A (H1N1) e o A (H3N2). Mas Passos enfrenta outro agravante: a falta de médicos na ativa.
Além dos problemas da saúde básica, os PSF’s não atendem o necessário, em relação a síndromes gripais. O médico do Centro COVID está afastado por motivos de doença.
Por plantão de 12h, a UPA tem sete médicos dia e seis noturnos distribuídos em Clinica geral, pediatria, ortopedia e cirurgia geral. Na UPA, 7 médicos estão em quarentena e outros 3 com sintomas gripais. Hoje (04/01), 10 PSF’s estão sem médicos por causa de férias ou infectados.
E o futuro não é promissor para a UPA. Segundo o diretor técnico da unidade, Flávio Ferreira, “apesar de ser uma variante menos agressiva no que diz respeito a gravidade dos quadros, é altamente transmissível e assim teremos aumento dos casos”, justificou.
Casos
De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Passos desta segunda-feira (03/01), desde o princípio da pandemia Passos contabilizava 11.759 casos positivos da doença e 322 óbitos confirmados de COVID. Contava com 41.750 casos notificados, dos quais 318 em monitoramento.
Na Santa Casa de Misericórdia de Passos, o número de pacientes cresceu também. No primeiro dia do ano, na unidade de saúde havia três internados, dois na enfermaria e um na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), dentre eles uma criança. Ontem (03/01), o número de pacientes dobrou, com 6 doentes, 5 adultos e uma criança, três no ambulatório COVID e três na UTI. Os pacientes são quatro de Passos, um de Alpinópolis e um de Fortaleza de Minas.