Via para o litoral fluminense e uma forma de chegar às praias capixabas evitando a Rodovia da Morte - a BR-381 -, a BR-040 e a BR-356 receberam fluxo crescente e foram decisivas para que a região da Zona da Mata registrasse a maior amplliação de tráfego em Minas Gerais neste fim de 2021 e entrada de 2022.
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"No Natal, as principais localidades que registraram aumento no movimento foram Sul e Sudoeste de Minas, com 30% (de aumento), e Norte de Minas, com 24%", informa a Veloe.
Quem não pode se beneficiar tanto foram as empresas de ônibus, sobretudo com rotas pela Bahia e Norte de Minas Gerais, devido às enchentes provocadas pelas fortes chuvas na região.
Apesar da recuperação em relação a 2020, um ano muito difícil para o setor, o resultado registrado em dezembro de 2021 ficou abaixo do esperado e foi em média 18% inferior às previsões de antes das chuvas, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), que espera recuperação nas férias de janeiro.
A simples informação de que mais veículos trafegam pelas rodovias BR-040 e BR-356 já serve de alerta e de preparação para que os condutores tenham paciência e prudência em suas viagens.
Na manhã desta quinta-feira (6/1) motoristas já relataram dificuldades com a formação de nevoeiro denso sobre as pistas entre o Viaduto da Mutuca e a o Bairro Jardim Canadá. Algo que é recorrente, sobretudo em áreas de florestas de mata atlântica como essa. A pista lateral, de acesso ao bairro, apresenta buracos perto da passarela.
A neblina também sobe em trechos esparsos ao longo da estrada nos condomínios após o trevo da BR-356, que leva a Ouro Preto e também serve de desvio para a BR-381 para quem quer evitar as obras e perigos na Rodovia da Morte no caminho para o Vale do Aço e praias da Bahia e Espírito Santo.
Muitos buracos e asfalto degradado desafiam a cautela dos motoristas e a eficiência dos sistemas de amortecimento, rodas e pneus no trevo para a rodovia estadual MG-030, em Congonhas, e ao longo dessa estrada até Ouro Branco.
Mais condições ruins de asfalto e buracos na travessia urbana de Santos Dumont, nos oito quilômetros entre a BR-499, que circunda o município, e o KM-747, antes do Posto Líder e do restaurante e lanchonete O Pachecão.
Até a divisa com o Rio de Janeiro a estrada não apresenta condições de gravidade que mereçam mais destaque, a não ser pela sinuosidade e frequência de neblinas não região das serras de Petrópolis e Itaipava.
Região dos Lagos - Quem vai para a Região dos Lagos, com destino a locais de grande fluxo de mineiros, como Cabo Frio, precisa tomar a rodovia BR-116, na altura de Duque de Caxias, sentido Magé. A estrada tem grande fluxo de veículos por atravessar a área urbana da Baixada Fluminense, interligando a região.
Em Magé, se alterna para a BR-493, até Itaboraí, onde se segue pela BR-101, mudando para a rodovia estadual RJ-124, em Rio Bonito. A via apresenta obras na altura do município de Saquarema. Em Araruama, se alterna para a RJ-106, até Cabo Frio.
A rodovia BR-356 leva para as cidades históricas de Ouro Preto e Mariana, mas também tem sido utilizada como desvio das obras de duplicação que completarão 8 anos e das curvas traiçoeiras da BR-381, a Rodovia da Morte.
Quem resolver enfrentar esse percurso começa encontrando tráfego pesado, que afunila viajantes a veículos de destino urbano local desde a altura do Anel Rodoviário até a ponte sobre o Rio das Velhas, em Sabará, por cezes se extendendo até a barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Do posto policial adiante já se encontram buracos e desvios de obras que revezam pistas recém pavimentadas e duplicadas, com trechos em contramão que copmprimem o tráfego de dois sentidos em linhas formadas por cones e placas de sinalização.
Buracos e asfalto em más condições surgem mais frequentes a partir do acesso a Santa Bárbara e novamente dentro do segmento urbano de João Monlevade, pouco antes de se convergir para o trevo da BR-262, onde as condições pioram muito.
Logo à frente são 38 quilômetros de estrada revezando buracos abertos que vão sendo alargados com as chuvas e o tráfego pesado, desde antes do acesso a São Domingos do Prata, pela MG-820, até a ponte sobre o Rio Doce, no distrito de Ilheus do Prata, também em São Domingos do Prata. Outros oito quilômetros dentro do município vizinho, de Rio Casca, também apresentam condições ruins até a rodovia BR-262 encontrar com a variante que muitos preferem e que vem da BR-356.
Alternativa à BR-381 - Quem preferiu o desvio pela BR-356, segue do Trevo de Ouro Preto, em Nova Lima. Até as cidade histórica de Ouro Preto, a rodovia é muito íngreme e sinuosa, com surgimento de neblina em algumas áreas, sendo as pistas simples, com segmentos em terceira faixa em pontos específicos para permitir ultrapassagem. Chuva e óleo na pista são adversidades corriqueiras que requerem ainda mais a atenção e a prudência dos condutores.
Em Mariana, se segue pela MG-262, uma via menos íngreme e sinuosa, mas com menos pontos de ultrapassagem e terceiras faixas, o que exige uma dose extra de paciência dos motoristas sobretudo quando se enfileiram atrás de veículos mais lentos de transporte de cargas e passageiros.
Antes de Acaiaca a pista se encontra com buracos e condições mais degradadas. Mais rachaduras e buracos dificultam a passagem na entrada da zona urbana de Ponte Nova. É nesse município que o viajante ingressa na rodovia MG-329, via de conservação deficiente com buracos até Rio Casca, onde se chega ao entroncamento com a BR-262.
Essa é uma das rodovias federais mais importantes de ligação de Minas Gerais que se apresenta em pior estado de conservação e deve iniciar se processo de concessão à iniciativa privada já em fevereiro.
Os buracos se revezam aos montes na pista simples e com escassos pontos de ultrapassagem por 121 quilômetros que exigem muita atenção e frieza, desde Rio Casca até o distrito de Pequiá, já em Luna, no Espírito Santo, depois de passar por Santo Antônio do Grama, Matipó, Manhuaçu e Reduto.
A atenção deve ser redobrada também na área de serras que se segue no Espírito Santo, sobretudo por ser a pista muito estreita e com curvas fechadas, de visibilidade limitada. O aparecimento de neblina piora com o tempo úmido. Mais buracos e pista necessitando de reparos em Marechal Floriano e Domingos Martins, até o trânsito se tornar mais lento e congestionado nas áreas urbanas de Viana até Vitória.
Se o destino for as populares praias com sotaque mineiro de Guarapari, em Viana o viajante deve seguir pelo trevo e ingressar na rodovia BR-101 por mais 38 quilômetros. As condições são consideradas boas.
LITORAL PELA MATA
Principais condições e perigos das vias para RJ e ES
- Br-040 (BH-RJ)
Anel Rodoviário (BH) ao Trevo de Ouro Preto (Nova Lima)
Formação de nevoeiro e neblina são comuns
Acesso a MG-030 em Congonhas
Muitos buracos e asfalto degradado até Ouro Branco
Travessia urbana de Santos Dumont
Condições ruins de asfalto e buracos na travessia urbana por oito quilômetros entre a BR-499 e o KM-747
- BR-356 (Nova Lima a Rio Casca)
Nova Lima a Ouro Preto
Rodovia íngreme e sinuosa, de pistas simples, com segmentos em terceiras faixas, surgimento de neblina, chuva e óleo
Acaiaca até a MG-329
Pista se encontra com buracos e condições mais degradadas
Ponte Nova (área urbana) a Rio Casca
Mais rachaduras e buracos dificultam a passagem. Entrada na MG-329, via de conservação deficiente com buracos até Rio Casca, onde se chega ao entroncamento com a BR-262.
- BR-262 (Rio Casca a Vitória)
Rio Casca a Luna (ES)
Os buracos se revezam na pista simples, de escassos pontos de ultrapassagem por 121 quilômetros. Antes de Viana, trecho sinuoso e íngreme nas serras recebe fluxo intenso da Grande Vitória
- BR-381 (BH a João Monlevade)
Anel Rodoviário (BH) ao Porto da PRF (Sabará)
Tráfego pesado de viajantes e veículos de destino urbano desde o Anel Rodoviário até a ponte sobre o Rio das Velhas e a barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Trevo de Santa Bárbara
Buracos e asfalto em más condições
Àrea Urbana de João Monlevade
Pavimento degradado, com trincas, buracos e remendos altos
- BR-262 (João Monlevade a Rio Casca)
São Domingos do Prata (MG-820 à ponte do Rio Doce)
Sequência de 38 quilômetros de buracos e asfalto em péssimas condições
Rio Casca
Outros oito quilômetros de condições ruins com pavimento deteriorado, buracos e remendos
Fontes: DNIT, Via040, Concer, ANTT e Waze