
Conforme a administração municipal, a proliferação repentina da doença se deve, provavelmente, às festividades de fim de ano. “O fenômeno vem acontecendo em toda a região e demonstra uma transmissibilidade maior do vírus”, pondera o Executivo, destacando que a doença está menos letal. “Em Lima Duarte, atualmente, só temos casos brandos da doença”, complementa.
Nessa quarta-feira, a prefeitura confirmou 26 novas contaminações após a realização de 53 testes. Os outros 27 exames deram negativo. Na noite desta quinta-feira, o Executivo informou que realizou 201 novas testagens, contabilizando mais 42 pessoas infectadas pela COVID-19. O restante das amostras coletadas deu negativo para a doença.
Com as novas confirmações, Lima Duarte contabiliza 1.005 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia. Anteriormente, o total de registros na cidade estava estacionado em 937 infecções desde o início de dezembro de 2021. Ao todo, 49 pessoas morreram no município em decorrência da doença.
Na tarde desta quinta-feira – diante da disparada no número de casos e com o objetivo de tentar frear o avanço do vírus –, a prefeitura publicou um decreto que proíbe a realização de qualquer tipo de evento. As demais atividades econômicas seguem normalmente.
O Executivo, no entanto, afirma que não há motivo para pânico por parte da população. “O vírus está se comportando de forma diferente dessa vez. Está infectando mais gente, porém de forma mais branda. A vacinação em Lima Duarte atingiu quase 100% do público-alvo, que são as pessoas com mais de 11 anos de idade. Ou seja, estamos bastante protegidos no momento contra as formas mais graves da doença”, escreveu a prefeitura nas redes sociais.
A Secretaria de Saúde esclareceu, ainda, que vai fazer testes em qualquer pessoa que apresentar sintomas relacionados à COVID-19. Nesse sentido, o morador deve ir até o posto de saúde mais próximo de casa para receber atendimento médico.
O secretário municipal de Saúde, Luciano Toledo, afirma que o cenário “ainda é de total controle”. “No momento, não há necessidade de criarmos qualquer ambiente de insegurança ou intranquilidade. Em breve, daremos início à vacinação para as crianças de 5 a 11 anos de idade, tão logo o Governo Federal nos conceda as doses dos imunizantes. Por enquanto, seguiremos mantendo os protocolos de higienização. A vacinação é a única coisa que nos protege das modalidades graves da COVID-19”, reforça.