Algumas notícias foram compartilhadas em grupos, porém elas são datadas de 6 de janeiro do ano passado, quando BH também enfrentou expansão da doença, com aumento das contaminações e pressão sobre os leitos de UTI e enfermaria. O comércio de BH seguiu com restrições até meados de julho do ano passado, no período em que a PBH liberou gradualmente várias atividades.
Por enquanto, o Comitê de Enfrentamento ao coronavírus na capital não cogita novo fechamento das atividades. Uma fonte da prefeitura de Belo Horizonte informou ao Estado de Minas que os infectologistas que compõem o grupo não debatem o assunto.
Atualmente, a oferta de leitos de UTI e enfermaria em BH permite um respiro a mais para que todos os setores da economia se mantenham abertos. Nesta sexta-feira (7/1), a capital registrou 63,4% de ocupação das UTIs (está no nível de alerta amarelo) e 72,2% das vagas em enfermarias ocupadas (aparece no vermelho).
Por causa da necessidade de novos leitos para casos menos graves, a PBH expandiu a oferta de vagas para internações ao longo da semana. Atualmente, as redes pública e privada contam com 315 leitos exclusivos para o tratamento da COVID-19 - nos últimos dias, a prefeitura abriu 95 vagas para internações.
Mesmo que não exista, por enquanto, chance real de novas restrições em BH, o secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto, lembra da importância de adotar as medidas preventivas.
“Continuamos com o monitoramento sistemático dos dados epidemiológicos e assistenciais na cidade. Estamos em um momento de alerta, e a Prefeitura tem atuado para continuar prestando assistência à população. Nesse momento em que há crescimento de casos respiratórios e consequente aumento nos índices, é imprescindível que a população siga as medidas preventivas, mantendo o distanciamento social, o uso correto da máscara, higienização das mãos, etiqueta da tosse e vacinação”, explica o secretário.