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Estado de Minas ILHADOS

Famílias ilhadas no bairro Honório Bicalho, em Nova Lima, são resgatadas

Muitas pessoas tiveram que deixar as casas às pressas ainda de madrugada, depois que o nível da água subiu rapidamente


09/01/2022 12:13 - atualizado 09/01/2022 12:28

Homem carrega colchão em meio à enchente
Pessoas tiveram que deixas as casas às pressas na manhã deste domingo (foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press)
Honório Bicalho, em Nova Lima, está debaixo d’água. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foram para o bairro, na manhã deste domingo (9/01), resgatar famílias que estão ilhadas e remover pessoas em áreas de risco.

 

Em algumas áreas do bairro só é possível chegar de barco. 


A técnica de edificações Suelen de Sousa, de 35 anos, aguarda o resgate dos pais. “O primeiro andar está tomado pela água, eles estão no segundo andar”, explica. 

Já a diarista Natany Santos, de 31 anos, precisou deixar a casa dela às pressas, no início da manhã, depois que o nível da água subiu muito. A casa dela está com várias rachaduras.  “Infelizmente quando a água subiu não tivemos nem como sair de casa. Tivemos que sair pela janela do segundo andar. Não sei nem como conseguimos, mas graças a Deus saímos", desabafa.

“Não tem como trabalhar e nem avisar as patroas por causa do telefone. Agora é esperar a água diminuir para ver o que aconteceu. Não vai ter nada para aproveitar, é ver o que pode fazer com o que tem em casa”, completa.

Ela conta que algumas pessoas ainda aguardam pelo resgate no segundo andar das casas. “Ontem todo mundo ficou ajudando a tirar as coisas de casa. Ficou todo mundo ilhado, sem poder ajudar ninguém quando a água subiu de vez. Quem está no segundo andar das casas ainda continua (esperando resgate), mas o pessoal que está no andar de baixo teve que sair.”

O diretor do Parque Aquático Sindicato Dos Mineiros, Almir Silvério, de 62 anos, afirma que nunca viu nada igual. “O que está acontecendo hoje aqui, em Bicalho, eu nunca vi. A água está a mais de 3 metros de altura, você não consegue nem ver mais as traves do campo. Nunca aconteceu isso.”
 
Segundo ele, a água do Rio das Velhas, que corta a cidade, está baixando, mas aos poucos. 
 
*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen
  


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