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Estado de Minas ALERTA MÁXIMO

Barragem ameaça moradores de Pará de Minas e mais 3 cidades

População do entorno da hidrelétrica de Carioca está sendo retirada de casa; Prefeitura, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estão no local


09/01/2022 20:05 - atualizado 10/01/2022 00:43

Barragem hidrelétrica de Carioca, em Pará de Minas
Risco iminente: Barragem hidrelétrica de Carioca pode estourar a qualquer momento, diz prefeitura de Pará de Minas (foto: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação)
A prefeitura de Pará de Minas, na Região Central do Estado, emitiu alerta máximo para os moradores do entorno da Usina Hidrelétrica do Carioca na noite deste domingo (9/1). Segundo o Executivo Municipal, a estrutura, situada no distrito de Carioca, apresenta alto risco de rompimento.

Além de Pará de Minas, um eventual estouro afetaria as cidades de Pitangui, Onça de Pitangui, (especialmente o distrito de São João de Cima) e Conceição do Pará (nos povoados de Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima). 

 

Nessas localidades, o poder público orienta aqueles que vivem abaixo da hidrelétrica, que pertence à empresa Santanense, a deixarem suas casas imediatamente."A situação é crítica. O dique verte água pela laterais e pelas bordas. Algumas fazendas estão alagadas", explica Sargento Oliveira, da 2ª Companhia do 10° Batalhão do Corpo de Bombeiros. 




Segundo o militar, aproximadamente 100 pessoas estão sendo evacuadas. Os habitantes que não podem recorrer a parentes e amigos para se abrigarem estão sendo acolhidos em dois pontos de apoio no distrito de Carioca - o centro de saúde e o salão da igreja Nossa Senhora de Lourdes. Oliveira diz que a prefeitura providenciou colchões, cobertores e alimentação aos desalojados. 


Equipes do Corpo de Bombeiros  e da Defesa Civil montaram uma central de comando nas proximidades da barragem. De acordo com o Sargento Oliveira, as manchas do plano de ação da Santanense descartam o risco de água invadir a zona urbana de Pará de Minas. Em caso de rompimento, o vazamento se estenderia por oito metros ficaria circunscrito aos sítios, fazendas e residências de quem vive às margens dos rios São João e Pará. 

A reportagem procurou representantes da Santanense, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.


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