Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, amanheceu com rastros da inundação do Rio das Velhas, nesta segunda-feira (10/1). Lama, prejuízos em casas e comércios, pista escorregadia e muita preocupação é o cenário desta manhã na cidade.
Após um pequeno período de estiagem, órgãos municipais com a colaboração de moradores fazem aos poucos a limpeza da cidade. A reportagem do Estado de Minas esteve na cidade nesta manhã e viu de perto o trabalho dos cidadãos que estão em mutirão para a limpeza das ruas. No local, muita lama trazida pelo rio ocupa toda a região.
Em uma loja de peças de carro, na Avenida Expedicionário Romeu Jerônimo Dantas, Bernardino Calixto de Almeida, de 71 anos, ajudava a tirar a lama da loja do seu genro. "Todo ano que chove, temos esta situação que se repete e nós sempre temos que arcar com os prejuízos", relatou.
Segundo Bernardino, o prejuízo só não foi maior porque eles colocaram muitas mercadorias em prateleiras mais altas. "Em 2020 esteve igual. Essa mesma situação. Situação difícil. A gente tá vendo o prejuízo e não pode socorrer nada", desabafou.
'Mesma situação de 2020', diz morador de Sabará sobre as enchentes
— Estado de Minas (@em_com) January 10, 2022
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No caminho entre Sabará e Belo Horizonte, a reportagem avistou na BR-262 a queda de cerca de dez barrancos. Até o momento, os bairros mais atingidos em Sabará são chegando pela BR-262: Roça Grande, Catita, Caieiras e Paciência e Arraial Velho.
Na ponte do bairro Caieiras, entrada de Sabará, o nível da água baixou um pouco e já se pode ver vários galhos de árvores debaixo da estrutura. Quem passa pelo local observa os rastros por onde a água passou.
No Centro da cidade a situação é pior. As ruas estão tomadas pelas águas do Rio das Velhas. Veja a situação do local:
*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen