Uma mulher de 28 anos, apontada como autora do golpe de uma agência de viagens, foi presa nesta segunda-feira (10/1) por policiais do departamento de Fraudes e Combate à Corrupção, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Segundo as investigações, por meio da agência, chamada Next Stop, G.P. teria aplicado golpes que geraram prejuízos de cerca de R$ 600 mil, total comprovado até o momento, em mais de 100 vítimas. Ela está sendo indiciada por crime de estelionato. Foi cumprido também um mandado de busca e apreensão.
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Homem se passa por general americano e aplica golpe em mulherPolícia prende integrantes de quadrilha do golpe do cartão clonadoFamília de BH perde R$ 37.700 no golpe do falso sequestroAs investigações tiveram início há uma semana, quando a polícia recebeu as primeiras 17 denúncias, segundo explica o delegado Marlon Pacheco. “O golpe não se resume apenas a 17 vítimas. São muito mais. Já identificamos mais de 100, mas acreditamos que o número seja bem maior, e solicitamos às possíveis vítimas que procure o Departamento de Fraudes da Polícia Civil”, disse.
As denúncias sao parecidas e dão conta de que as pessoas procuravam a agência para comprar passagens aéreas. Só que os bilhetes nunca chegavam a ser emitidos, apesar de as vítimas terem feito pagamentos.
No caso das 17 pessoas, um representante do grupo chegou a conversar com a mulher, três dias antes da viagem, já marcada, e esta pediu que todos fizessem testes de COVID-19. Eles cumpriram o que tinha sido solicitado, mas não receberam as passagens, quando perceberam que caíram num golpe.
As investigações apontaram, também, que a empresa Next Stop tinha dois registros: um de microempreendedor e outro de turismo.