Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) afirmou nesta terça-feira (11/1) que aguarda o repasse de cerca de R$ 70 milhões do governo de Minas Gerais para dar sequência às obras em pontos críticos da Avenida Tereza Cristina. No local, especialmente no trecho entre as regionais Oeste e Barreiro da cidade, há um frequente risco de transbordamento do Córrego Ferrugem e Riacho das Pedras - afluentes do Ribeirão Arrudas - durante fortes chuvas.
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"Precisamos do governo do Estado, é 70 milhões. Esta licitação está parada na procuradoria porque nós não podemos licitar sem orçamento. É só o governo do Estado repassar os 70 milhões que diz que ia repassar, que a prefeitura vai colocar mais 20 milhões, e nós temos orçamento para a bacia, que é o importante", afirmou Kalil, durante entrevista coletiva na manhã desta terça.
"A partir do momento que o governo do Estado repassa, o dinheiro já está em caixa no governo porque é dinheiro da Vale, repassa do dinheiro para a prefeitura, imediatamente o processo licitatório será feito, em 48 horas. Já está pronto e parado esperando o repasse do governo. Precisamos de 90 milhões, é o orçamento da quinta bacia, é 90 milhões. O do caso do parque linear, casos que não causam tragédias, está separado, o problema é a bacia. Se o governo passar os 70 que diz que vai passar e não passou ainda, e vamos inteirar os 20 que temos em caixa para inteirar, vamos poder colocar licitação na rua", concluiu o prefeito.
No acordo homologado em maio de 2021 para minimizar as enchentes na região, a previsão era de construir três bacias de contenção de cheias no Córrego Ferrugem. Em BH, está prevista a construção da Bacia da Vila Esporte Clube e de um parque linear, enquanto outras obras dizem respeito a Contagem.
O governo de Minas se manifestou por meio de nota a respeito das declarações de Alexandre Kalil. Seguno o Executivo estadual, "na última semana as equipes da Prefeitura de BH concluíram a orçamentação para execução da bacia de detenção, porém, a formalização do convênio ainda depende da inserção completa da documentação por parte da prefeitura no Sistema de Gestão de Convênios do Estado (Sigcon)".
"Quando houver a inserção de toda documentação obrigatória prevista pela legislação vigente e a análise técnica pelo Estado, será formalizado o Convênio e efetuado o repasse", diz o governo.