Um deslizamento de terra na madrugada desta terça-feira (11/1) na MG 129, estrada que dá acesso aos distritos de Lavras Novas, Chapada, Santa Rita e Santo Antônio do Salto, em Ouro Preto, e às cidades de Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais, deixou a via interditada nos dois sentidos.
Conhecida como estrada de Ouro Branco, o trecho interditado fica próximo da localidade de Rancharia. De acordo com a Secretaria de Defesa Social de Ouro Preto, não há vítimas e o local segue interditado sem previsão de liberação da via.
Estrada que liga Ouro Preto a distritos turísticos está interditada
%u2014 Estado de Minas (@em_com) January 11, 2022
São vários pontos de interrupção de acesso à cidade; até o momento, 182 pessoas estão desalojadas, 17 desabrigadas e três casas foram totalmente destruídashttps://t.co/PFJAT3LQaF pic.twitter.com/u9bigM8XbD
O secretário de Defesa Civil, Juscelino Gonçalves, orienta que moradores evitem trafegar pela estrada que liga ao Distrito de São Bartolomeu que está com o asfalto bastante danificado. A via que dá acesso ao Distrito de Glaura também oferece riscos aos condutores.
“São vários pontos de interrupção de acesso na cidade e as equipes da Secretaria de Obras, de Assistência Social e Defesa Civil estão dispostas a dar as respostas o mais rápido possível. Pedimos paciência e que aguardem a avaliação dos órgãos e não removam as terras porque elas podem estar segurando a encosta” recomenda.
Juscelino Gonçalves afirma que a desobstrução das vias está sendo feita com apoio da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) que está avaliando juntamente com a equipe técnica da prefeitura, com geólogos e engenheiros, para que os riscos não aumentem ao fazer o serviço de limpeza das vias.
A prefeitura de Ouro Preto assinou um decreto nesse domingo (8/1) que declara situação de emergência no município. De acordo com a prefeitura, o decreto se justifica após centenas de ocorrências recebidas pela Defesa Civil em razão de deslizamento de terras, enxurradas, inundações e alagamentos. Até o momento 182 pessoas estão desalojadas, 17 estão desabrigadas, três casas foram totalmente destruídas e uma pessoa morreu.
De acordo com o decreto, entre as ações previstas, as autoridades administrativas e os agentes da defesa civil ficam autorizados a entrar nas casas para prestar socorro ou determinar pronta evacuação e usar de propriedade particular no caso de iminente perigo público.