O sepultamento foi realizado no Cemitério Reino das Rosas, no Bairro Citrolândia. Os ritos fúnebres ocorrem no dia do aniversário de 19 anos da sobrinha dele, a técnica de enfermagem Verônica Militão.
"Não temos nem palavras para esse momento", disse a jovem mais cedo ao Estado de Minas.
A filha do piloto, Millena Rodrigues dos Anjos, também se emociona ao falar dos dias difíceis enfrentados pela família desde sábado (8/1). "Não temos qualquer condição, é muito difícil", afirmou.
Nascido em Betim, Rodrigo deixa a mulher, uma filha e de uma neta de 3 anos. Em 2018, ele se mudou para o Lago de Furnas.
Conhecido como Digú, o piloto tinha três irmãos, torcia pelo Atlético e gostava de pescar. No momento do acidente em Capitólio, o profissional comandava a lancha Jesus, atingida pela pedra. Além dele, os outros nove ocupantes da embarcação também morreram.
Enchentes
Além da perda do ente querido, familiares Rodrigo precisam lidar com seus próprios dramas, decorrentes das fortes chuvas que atingem Minas.
Segundo Verônica, a mãe do mineiro e a irmã moram no Bairro Colônia Santa Isabel, em Betim, onde o Rio Paraopeba transbordou, provocando diversos estragos. Ambos tiveram suas residências inundadas e estão abrigados na casa de conhecidos.