Jornal Estado de Minas

CHUVAS

Após 'Piscinão', Vilarinho resiste aos temporais dos últimos dias

Em mais um início de ano chuvoso, as obras da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, mostraram eficiência. Este mês, a administração municipal anunciou que concluiu mais uma etapa de obras e a Defesa Civil de Belo Horizonte informou que, na atual temporada de chuvas, não houve ocorrências de transbordamento na região.



A estrutura de captação em forma de caixa tem área aproximada de 2.500m² e capacidade de armazenar 10 milhões de litros. Essa caixa de captação recebe o volume excedente de escoamento superficial proveniente da insuficiência das redes de drenagem do entorno, explica a PBH.

Ela drena o excesso de águas sobre as vias durante os eventos chuvosos mais intensos, reduzindo o risco de elevação da lâmina d'água na região e o tempo de permanência da água sobre a pista. Além da caixa de captação, há outras duas etapas de obras em andamento.

A grande bacia capaz de conter as águas das enchentes fez o seu papel este mês, quando, somente até esta terça-feira (11/1), choveu 355,4 milímetros, ou seja, 108% do esperado para todo o mês de janeiro. A média climatológica de janeiro é 329,1mm.



Obra na avenida Vilarinho, em Venda Nova (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
"A caixa de captação vem apresentando a funcionalidade planejada desde outubro. É importante ressaltar que ela sozinha não resolve todos os problemas com inundações na avenida. Ela é uma parte de um conjunto de obras em execução e em planejamento que atuarão juntos para mitigar os problemas da região", informou a prefeitura, por meio de nota.

"A primeira é a obra de tratamento de fundo de vale e contenção de cheias da bacia do Córrego do Nado (Sub-bacias Lareira e Marimbondo), na região de Venda Nova, iniciadas em maio de 2019", ressalta trecho da mesma nota.

Chuva de dezembro


A chuva da madrugada de 6 de dezembro do ano passado causou transtornos aos moradores da Região de Venda Nova. A Avenida Vilarinho foi alagada depois do transbordamento do córrego Vilarinho.

Na ocasião, comerciantes da avenida relataram que a água invadiu estabelecimentos, mas, diferentemente de outras enchentes, abaixou rapidamente. Isso foi possível, segundo eles, com as obras para conter os alagamentos.