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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Bombeiros procuram homem que desapareceu após nadar na Lagoa da Pampulha

Este é o quarto caso semelhante registrado na Lagoa da Pampulha em menos de um mês. O segundo no qual a vítima foi vista nadando antes do sumiço


12/01/2022 09:54 - atualizado 12/01/2022 10:09

Barco dos bombeiros na Lagoa da Pampulha
Equipe dos bombeiros usa barco para percorrer o trecho onde o homem foi visto (foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Mais uma vez, o Corpo de Bombeiros foi mobilizado para resgatar uma pessoa desaparecida após entrar na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. A ocorrência começou na manhã desta quarta-feira (12/1). 


Testemunhas disseram aos bombeiros que chamaram o homem, que não quis sair da água. Ele estava perto de uma barreira de contenção de sólidos usada na despoluição da lagoa. 

“No local, a equipe foi informada que o homem foi visualizado tentando sair da onde se encontrava nadando. Mas veio a submergir e depois não foi mais visto, já se encontrando há mais de uma hora submerso”, informou a corporação. 

Barco dos bombeiros na Lagoa da Pampulha, em BH
(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)


Militares percorrem a lagoa de barco à procura do homem.

Este é o quarto caso semelhante registrado na Lagoa da Pampulha em menos de um mês. O segundo no qual a vítima foi vista nadando antes do sumiço. 

Em 23 de dezembro, um cadáver visto na correnteza do córrego que passa pela Avenida Heráclito Mourão de Miranda, no Bairro Bandeirantes, foi arrastado até a lagoa, no Parque Ecológico. Quando os bombeiros chegaram ao local para o resgate, tiveram que afastar três jacarés que estavam próximos à vítima

No dia 24, véspera do Natal, outra ocorrência. O corpo de um homem, com sinais de violência, foi recolhido na lagoa na altura do Bairro Jardim Atlântico. Após a perícia da Polícia Civil, ele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de BH. 

Em 31 de dezembro, um jovem de 25 anos foi visto mergulhando no espelho d’água e desapareceu. Os bombeiros fizeram intensas buscas e localizaram a vítima na manhã de 3 de janeiro, às margens da lagoa. O corpo foi reconhecido por familiares. 

Como o Estado de Minas mostrou em 5 de janeiro, as fortes chuvas que atingem o estado há várias semanas prejudicaram ainda mais a água da lagoa, que ganhou uma coloração verde, além do lixo carregado pelos córregos Sarandi e Ressaca por causa do lançamento de esgoto, e do mau cheiro. 


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