Os gestores municipais devem ficar atentos e agir rapidamente informando o Governo os reflexos das chuvas, um possível crescimento de casos de doenças transmitidas pela presença de agentes infecciosos na água, como leptospirose, diarreia e hepatite A, seja pela perda de medicamentos ou inundação de estruturas.
"A ideia é que o município preencha esse registro toda vez que tiver um evento desses e possamos identificar os riscos à saúde humana, como a necessidade de transferência de pacientes acamados, unidades de saúde comprometidas, identificar casos ou surtos de determinada doenças e a perda de medicamentos", disse a Coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental da SES-MG, Bruna Tourinho.
O Governo de Minas também disponibilizou atendimento no plantão telefônico do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas), que pode ser acionado pelas regionais e cidades. Ao receber as notificações, a Secretaria de Estado de Saúde inicia os preparativos para enviar kits de medicamentos e insumos médicos e hipoclorito de sódio a 2,5%, para o tratamento da água para consumo humano.
Está disponível para a população o site www.saude.mg.gov.br/alertachuva com orientações para solucionar problemas decorrentes deste período chuvoso. Lá, por exemplo, é possível obter recomendações para limpar adequadamente caixas d'água e residências inundadas, além de identificar os sintomas de doenças provocadas pelas águas contaminadas e os cuidados para evitar a presença de animais peçonhentos.