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Estado de Minas NA PRÓXIMA SEMANA

Com temática Minecraft, Prefeitura de JF anuncia vacinação infantil

Calendário terá início na próxima quinta-feira (20/1) com a aplicação da primeira dose da vacina da Pfizer em crianças de 11 anos


13/01/2022 16:28 - atualizado 13/01/2022 21:08

Criança sendo vacinada
Prefeitura de Juiz de Fora anunciou calendário de vacinação para o público infantil nesta quinta-feira (13/1) (foto: Jeff Kowalsky/AFP)
Vacinação agora é coisa de criança. Inspirando-se na estética da série de videogame intitulada Minecraft, a Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, anunciou, de forma bem-humorada, que o público infantil começará a ser vacinado na próxima quinta-feira (20/1).
 
Em comunicado oficial nesta quinta-feira (13/1), a gestão municipal disse que a aplicação da vacina da Pfizer contra COVID-19 destinada ao público infantil se estenderá até 8 de fevereiro, quando crianças de cinco anos receberão a primeira dose. Inicialmente serão atendidas aquelas que têm 11 anos. O calendário completo está disponível no site da prefeitura.
 


Conforme destacou o Executivo, o intervalo entre a primeira e segunda doses será de oito semanas. A partir das 8h desta sexta-feira (14/1) estará disponível no site da prefeitura a ficha para o pré-cadastro para a vacinação das crianças. Os postos de atendimento para imunização ainda não foram informados.
 
“Seguindo recomendações dos órgãos competentes, as crianças que forem se vacinar contra a COVID-19 não podem ter recebido outra vacina nos últimos 15 dias e não deverão receber outro imunizante nos 15 dias posteriores ao recebimento da primeira dose da vacina Pfizer infantil contra o coronavírus”, ressaltou a prefeitura.
 

Vacinação de crianças a partir de sábado em Minas

 
Em todo o estado, crianças entre cinco e 11 anos podem finalmente ser vacinadas contra a COVID-19 a partir de sábado (15/01). A informação é de Fábio Baccheretti, secretário de Saúde do estado, a partir da previsão da chegada de uma primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde.
 
“Amanhã (sexta-feira), às 8h15 da manhã, está prevista a chegada da nossa primeira remessa com 110 mil doses da vacina da Pfizer infantil. Amanhã à tarde já começa a distribuição na Região Metropolitana, Belo Horizonte já recebe na própria sexta-feira as vacinas infantis e até sábado, ou seja, em 24 horas, todo o estado já vai ter recebido essas vacinas infantis”, afirmou o secretário, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (13/1).
 

Queda de braço entre Anvisa e Governo

 
Após 20 dias do aval da Anvisa para imunização do público de cinco a 11 anos, o governo federal anunciou a vacinação infantil no dia 5 de janeiro. Antes disso, uma consulta pública sobre o tema entrou no ar no site do Ministério da Saúde em 23 de dezembro. A plataforma, porém, apresentou instabilidades, e os usuários foram supreendidos com a mensagem de que o site estava em manutenção.  
 
Contrapondo-se ao governo, que sempre colocou em cheque a segurança dos imunizantes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação da vacina Pfizer contra COVID-19 para o público infantil no dia 16 de dezembro. O pedido foi feito no dia 12 do mês anterior e passou por estudos de segurança, por um período de 30 dias, para comprovar a indicação do imunizante para crianças na referida faixa etária.
 
Entidades médicas – como as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP), Imunizações (SBIm) e de Infectologia (SBI) – também foram favoráveis à inclusão da imunização desse público-alvo no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
 
Mesmo assim, o governo achou mais prudente ouvir a opinião de pessoas leigas em uma consulta pública que terminou com 99.309 mil participações em 2 de janeiro.
 
O resultado do levantamento apontou que a maioria dos participantes são contrários à obrigatoriedade da vacina e defendem que a opção seja facultada aos pais ou responsáveis. Por outro lado, a maior parte também se posicionou contrária à exigência de prescrição médica, ponto amplamente defendido pelo governo federal.
 
O documento, no entanto, despertou questionamentos por parte da população e da própria área da saúde. No texto não havia opções para se posicionar a favor da imunização infantil.


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