Os indicadores de UTI e enfermaria para COVID-19 divulgados pela Prefeitura de Belo Horizonte sofreram nova piora nesta quinta-feira (13/1). De acordo com o último balanço divulgado pelo município, a taxa de ocupação de leitos de UTI subiu para 73,6%, enquanto a de enfermarias atingiu o percentual de 80,2% de uso.
No caso das UTIs, a ocupação apareceu na zona vermelha (maior risco) nos últimos cinco boletins fornecidos pelo município. A última vez que o indicador esteve no amarelo (classificação intermediária) foi na última quinta-feira (6/1).
O fator rT se manteve em 1,13. Ou seja, 100 pessoas são capazes de transmitir o vírus para 113 pessoas.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que a cidade tem capacidade para ampliar a oferta de leitos conforme a demanda de internações. No entanto, as autoridades reforçam o alerta em relação ao aumento das contaminações em virtude das festas de fim de ano e da expansão da variante ômicron.
Atualmente, o município conta com 216 vagas em UTIs e 640 nas enfermarias em casos exclusivos de COVID-19, mas a capacidade do sistema de saúde local inclui mais de 1,6 mil leitos de UTIs e mais de 7,4 mil enfermarias – nas redes pública e suplementar.
Nas últimas 24 horas, BH teve cinco mortes e 1.293 casos pela doença. A capital totaliza 7.126 óbitos e 302.990 infecções pelo vírus.
A vacinação teve avanço em BH nas últimas semanas. A cidade chegou ao total de 1.987.505 pessoas com a segunda dose, enquanto mais de 2,1 milhões tomou a primeira. Além disso, mais de 560 mil belo-horinzontinos já tomaram a dose de reforço.
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