Jornal Estado de Minas

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Com 313 setores de alto risco geológico, Ouro Preto dorme sob alerta

A situação de instabilidade das terras do Morro da Forca, que deslizaram em Ouro Preto na manhã desta quinta-feira (13/1), engolindo dois imóveis, não será a única, nem a mais grave preocupação da população da cidade esta noite. 




 
A Defesa Civil contabiliza ao menos 313 pontos de risco geológico alto e muito alto no município. Só hoje, o órgão conduziu a remoção de ao menos 80 famílias do Bairro Taquara, uma das regiões onde os temporais desta semana causaram mais estragos.
 
A situação também é crítica em bairros como o São Cristóvão, Piedade e Santa Cruz. Desde 8 de janeiro, 252 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas. A cidade histórica registra ainda um óbito em decorrência das chuvas.

Morro da Forca

Até o momento, 35 imóveis nas redondezas do Morro da Forca, que deslizou esta manhã, foram evacuados, o que inclui a Praça da Estação e a Rua Doutor Pacífico Homem. 

A Defesa Civil ainda não divulgou quantas pessoas foram retiradas do local,
nem para onde elas foram direcionadas. A área, segundo o órgão, permanecerá interditada por tempo indeterminado. 

O deslizamento destruiu casarão do século XIX - o Solar Baeta Neves - , além de outro imóvel usado como depósito. Ambos pertenciam à prefeitura de Ouro Preto.