A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente, indígenas, quilombolas, acamadas ou com mobilidade reduzida, continua nesta segunda-feira (17/1) em Belo Horizonte. As doses estão sendo aplicadas nas escolas municipais.
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Na Escola Municipal Presidente João Pessoa, localizada na Rua Congonhas, 639, Bairro Santo Antônio na capital, a vacinação ocorreu durante toda a manhã.
A professora universitária Bruna Christófaro, de 43 anos, levou o filho Bernardo Morato, de 10 anos, para tomar o imunizante e contou como foi a sensação. "Fiquei muito emocionada, feliz e aliviada. É o primeiro passo de volta à liberdade de viver", destacou.
"No último ano, ele foi privado disso, de brincar com os amigos, de frequentar a escola. Sem esquecer do quanto foi difícil o ensino online", completou.
A mãe de Bernardo também reclamou pela demora do recebimento das doses infantis.
"Se as vacinas tivessem chegado antes das festas de fim de ano e férias, teria sido bem melhor, pois, daria mais segurança agora que está tendo surto de casos", disse.
Quem também levou o filho para vacinar foi a administradora Alice Carsalade, de 49 anos. "Estou sentindo mais tranquilidade, principalmente por ele ter síndrome de Down. A gente fica mais preocupada, com medo dele contrair o vírus", afirmou a mãe de João Carsalade Lotte, de 11 anos.
Questionadas se concordam com a permanência das medidas de proteção mesmo após as vacinas, as entrevistadas tiveram opiniões diferentes. "Vamos continuar enquanto for solicitado pelos órgãos responsáveis", destaca Bruna, mãe de Bernardo.
Alice, mãe de João Lotte, pensa ao contrário: "Com as vacinas e o número de mortes reduzidas, podemos flexibilizar as medidas aos poucos para voltar à vida normal", opinou.
A Prefeitura de Belo Horizonte reforça que as crianças convocadas devem se vacinar nos locais listados para cada grupo.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o usuário se vacine no dia da convocação. Caso a pessoa se dirija às unidades em data posterior, está sujeita a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina.
*Estagiária sob supervisão de
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