Jornal Estado de Minas

COVID-19

"Liberdade de voltar a viver", diz mãe de criança vacinada em BH


A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades ou deficiência permanente, indígenas, quilombolas, acamadas ou com mobilidade reduzida, continua nesta segunda-feira (17/1) em Belo Horizonte. As doses estão sendo aplicadas nas escolas municipais.





De acordo com a PBH, é necessário estar acompanhado dos pais ou responsáveis legais e levar documento de identidade, ou certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência em Belo Horizonte e da comorbidade.

Hoje (17), as aplicações serão feitas das 10h às 16h. Já na terça-feira (18), as doses serão aplicadas das 9h às 16h. Os endereços podem ser verificados no portal da Prefeitura.

Na Escola Municipal Presidente João Pessoa, localizada na Rua Congonhas, 639, Bairro Santo Antônio na capital, a vacinação ocorreu durante toda a manhã.

A professora universitária Bruna Christófaro, de 43 anos, levou o filho Bernardo Morato, de 10 anos, para tomar o imunizante e contou como foi a sensação. "Fiquei muito emocionada, feliz e aliviada. É o primeiro passo de volta à liberdade de viver", destacou.





"No último ano, ele foi privado disso, de brincar com os amigos, de frequentar a escola. Sem esquecer do quanto foi difícil o ensino online", completou.

A mãe de Bernardo também reclamou pela demora do recebimento das doses infantis.
"Se as vacinas tivessem chegado antes das festas de fim de ano e férias, teria sido bem melhor, pois, daria mais segurança agora que está tendo surto de casos", disse.

Bruna Christófaro mãe de Bernardo Morato de 10 anos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Quem também levou o filho para vacinar foi a administradora Alice Carsalade, de 49 anos. "Estou sentindo mais tranquilidade, principalmente por ele ter síndrome de Down. A gente fica mais preocupada, com medo dele contrair o vírus", afirmou a mãe de João Carsalade Lotte, de 11 anos.

Alice Carsalade mãe de Joao Carsalade Lotte de 11 anos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Questionadas se concordam com a permanência das medidas de proteção mesmo após as vacinas, as entrevistadas tiveram opiniões diferentes. "Vamos continuar enquanto for solicitado pelos órgãos responsáveis", destaca Bruna, mãe de Bernardo.





Alice, mãe de João Lotte, pensa ao contrário: "Com as vacinas e o número de mortes reduzidas, podemos flexibilizar as medidas aos poucos para voltar à vida normal", opinou.

A Prefeitura de Belo Horizonte reforça que as crianças convocadas devem se vacinar nos locais listados para cada grupo. 

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que o usuário se vacine no dia da convocação. Caso a pessoa se dirija às unidades em data posterior, está sujeita a enfrentar filas, já que os pontos de repescagem estão distribuídos em uma unidade por regional e por tipo de vacina.

*Estagiária sob supervisão de

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomasprevençãopesquisa vacinação.



 

Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns

Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.

Acesse nosso canal e veja vídeos explicativos sobre COVID-19